Chegando oficialmente ao Brasil em julho de 2025 por R$ 1.099,99, o Xiaomi Redmi A5 se posiciona como uma das ofertas mais competitivas no segmento de entrada. A proposta combina tela ampla de 6,88 pol com 120 Hz, câmera principal de 32 MP e bateria de 5.200 mAh, criando um pacote raro nessa faixa de preço. A seguir, detalhamos os principais pontos que justificam — ou não — o investimento, com base em dados do fabricante e em comparativos diretos com rivais equivalentes.
Destaques técnicos
O Redmi A5 recorre a painel IPS LCD HD+ (1.640 × 720 p) com taxa de atualização adaptativa de 120 Hz. Segundo dados da Xiaomi, o display oferece redução de luz azul certificada pela TÜV Rheinland, ponto útil para quem consome vídeo ou lê por longos períodos. Sob o capô, o chipset Unisoc T7250 trabalha em conjunto com 4 GB de RAM LPDDR4X na versão mais comum nas lojas nacionais, podendo recorrer a expansão de RAM virtual para dobrar temporariamente a capacidade. O armazenamento parte de 128 GB em eMMC 5.1, expansível via microSD até 2 TB.
O módulo fotográfico traseiro traz sensor principal de 32 MP (f/1.85) acompanhado de câmera auxiliar de profundidade de 0,08 MP. Avaliações indicam que o sensor maior capta 18 % mais luz que soluções típicas de 50 MP nesta categoria, melhorando resultados em ambientes noturnos. Na frente, a câmera de 5 MP inclui flash LED para selfies em pouca luz.
No quesito energia, a bateria de 5.200 mAh garante, segundo a Xiaomi, até 1,45 dia de uso moderado. O carregamento rápido de 15 W chega via USB-C e o adaptador está presente na caixa, diferencial em tempos de reduções de custo das concorrentes. Completa o pacote o Android 15, com atualização garantida até a versão 17 e correções de segurança regulares.
Desempenho e autonomia na prática
Em tarefas cotidianas — redes sociais, streaming e navegação — o Unisoc T7250 mantém média estável de 90 fps na interface graças à tela de 120 Hz, conforme testes laboratoriais divulgados pela marca. Em jogos leves como Free Fire, a taxa de quadros se mantém acima de 40 fps; já títulos mais exigentes precisam de ajustes gráficos para rodar sem engasgos. O aquecimento é contido: picos de 38 °C após 30 min de jogo.
A autonomia destaca-se frente aos rivais diretos. No teste de reprodução contínua de vídeo em brilho médio, o aparelho registrou 16 h55 de tela ativa, superando o Galaxy A16 (14 h40) e o Moto G24 (15 h10). A recarga completa consome 1 h55 — não impressiona, mas mantém-se dentro da média de entrada.
Prós e contras
Vantagens
- Tela 120 Hz incomum em smartphones de até R$ 1.100;
- Bateria de longa duração com carregador incluso;
- Android 15 de fábrica e duas atualizações principais prometidas;
- Câmera de 32 MP com boa performance noturna para a categoria;
- Suporte oficial no Brasil, incluindo assistência técnica e peças.
Limitações
- Resolução HD+, inferior ao FHD+ do Galaxy A16;
- Ausência de conectividade 5G;
- Carregamento limitado a 15 W, atrás dos 25 W do concorrente da Samsung;
- Processador menos conhecido, o que pode desagradar quem procura marcas de chipsets já consolidadas.
Comparativo rápido com rivais
Frente ao Galaxy A16 (R$ 799) e ao Moto G24 (R$ 899), o Redmi A5 entrega a maior taxa de atualização de tela (120 Hz) e a bateria mais generosa. Em contrapartida, perde para o A16 em resolução e para o Moto G24 em potência de carregamento. Quem prioriza navegação suave ou consumo de mídia deve olhar com atenção para o modelo da Xiaomi; já usuários que exigem nitidez máxima de imagem podem preferir o painel FHD+ do concorrente da Samsung.
FAQ
O Redmi A5 tem 5G?
Não. Ele suporta apenas redes 4G LTE.
A tela HD+ faz muita diferença?
Para leitura de texto miúdo, pode-se notar alguma granulação, mas a fluidez de 120 Hz costuma compensar no uso diário.
O aparelho vem com capinha e película?
Sim. A embalagem inclui capinha transparente em TPU e película aplicada de fábrica.
Imagem: Internet
Posso usar dois chips e microSD ao mesmo tempo?
Sim. A bandeja é tripla, comportando dois Nano-SIM e um cartão microSD simultaneamente.
Qual versão de Bluetooth está presente?
Bluetooth 5.2, suficiente para fones TWS sem latência perceptível.
Há rádio FM com antena interna?
O recurso existe, mas exige fone de 3,5 mm para funcionar como antena.
O sensor de impressão digital é rápido?
Segundo testes práticos, o desbloqueio ocorre em média em 0,26 s, compatível com concorrentes da faixa.
O Redmi A5 é resistente à água?
Possui certificação IP52, protegendo contra respingos leves, mas não é indicado para imersão.
Conclusão
O Xiaomi Redmi A5 entrega combinações raras na categoria: tela de 120 Hz, bateria robusta e Android 15 nativo, mantendo preço dentro de quatro dígitos. Suas concessões — resolução HD+ e ausência de 5G — são aceitáveis para quem busca custo-benefício. Se a prioridade é fluidez de interface, autonomia prolongada e suporte oficial no Brasil, o A5 é escolha acertada. Interessado? Compare preços e decida agora mesmo.
Dica Bônus
Ative a economia de bateria adaptativa nas configurações do Android 15. O recurso aprende seu padrão de uso e reduz consumo em apps pouco utilizados, estendendo até 12 % a autonomia sem impacto perceptível no desempenho.
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