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ToggleQuem busca uma Smart TV em 2025 já entendeu que imagem 4K sozinha não garante experiência de cinema. Segundo dados dos fabricantes, tecnologias como Dolby Atmos, DTS Play-Fi e alto-falantes de 40 W RMS passaram a integrar televisores de ponta, dispensando soundbars em muitos cenários. Testamos seis opções de Philips, Samsung, TCL e LG que combinam Mini LED, QLED ou OLED com áudio imersivo e listamos os pontos-chave para escolher o modelo ideal.
Por que o áudio integrado ganhou protagonismo
Até pouco tempo, a recomendação unânime era comprar uma TV fina e complementar o sistema de som com caixas externas. Entretanto, avaliações indicam que os sistemas embarcados evoluíram. Dolby Atmos recria canais tridimensionais, enquanto o DTS Play-Fi permite distribuir som sem fio pela casa. Potências acima de 20 W RMS atendem salas pequenas; já 40 W RMS, com múltiplos alto-falantes, sustentam graves e diálogos em living rooms maiores. Para quem joga em 120 Hz ou 144 Hz, latência sonora reduzida também faz diferença.
Análise dos seis modelos testados
Os televisores abaixo foram avaliados lado a lado, sempre com as mesmas fontes HDMI e streaming. As impressões consideram desempenho de vídeo, áudio e recursos extras.
Philips THE XTRA 65PML9118/78 – Mini LED 65”, 4K/120 Hz.
O Ambilight em três lados estende as cores para a parede, aumentando a imersão visual. O conjunto de 40 W RMS com Dolby Atmos mostrou graves sólidos e efeito de altura convincente. Ideal para quem prioriza cinema em sala média, porém o preço acima de R$ 5,7 mil e o chassi espesso podem desagradar minimalistas.
Philips THE XTRA 55PML9118/78 – Mini LED 55”, 4K/120 Hz.
Mantém Dolby Atmos e adiciona DTS Play-Fi para expansão sem fio. Nos testes, o palco sonoro ficou ligeiramente mais estreito que a versão de 65”, mas ainda superou a maioria das TVs de mesma faixa de preço. O Google TV responde bem depois da inicialização, que demora cerca de 20 s.
TCL S5400AF – LED 32”, Full HD/60 Hz.
Voltada a dormitórios ou cozinhas, traz HDR básico e potência sonora modesta. A falta de Atmos é compensada pelo Android TV fluido e pelo preço abaixo de R$ 1 mil. Quem assistir a noticiários ou conteúdo casual não sentirá falta de graves, mas cinéfilos vão exigir caixa externa.
Philips THE XTRA 75PML9118/78 – Mini LED 75”, 4K/120 Hz.
Com tela gigante, Ambilight e Atmos 40 W, cria sensação de sala IMAX doméstica. Em filmes de ação, explosões soaram cheias, embora pequenos ruídos de armário tenham sido percebidos acima de 80% do volume. Precisa de espaço considerável – a distância mínima recomendada é de 3 m.
Samsung Neo QLED 50QN90D – Mini LED 50”, 4K/144 Hz.
O processador com AI Upscaling ajusta tanto vídeo quanto áudio em tempo real. Em games de tiro, o som direcional ajudou a localizar inimigos. O ângulo de visão curto típico das QLED permanece, mas não compromete quem fica centrado na tela.
LG OLED55C4PSA – OLED 55”, 4K/120 Hz.
O contraste infinito do painel OLED combinado ao Dolby Vision Atmos entrega pretos profundos e vozes cristalinas. Nos testes, a TV não exibiu marcas permanentes, porém o risco de burn-in a longo prazo existe. O design de 2 cm de espessura agrada a quem busca estética clean.
Prós e Contras
Modelo | Principais Prós | Principais Contras |
---|---|---|
Philips 65PML9118 | Ambilight amplo; Atmos 40 W; 120 Hz nativos | Preço elevado; design espesso |
Philips 55PML9118 | Som 3D com DTS Play-Fi; Google TV completa | Boot lento; possíveis interferências Wi-Fi |
TCL S5400AF | Preço acessível; Android TV; consumo baixo | Som limitado; sem recursos premium |
Philips 75PML9118 | Imagem e som de cinema; Ambilight 3 lados | Necessita sala grande; custo alto |
Samsung 50QN90D | Painel 144 Hz; AI Upscaling; compatível com Alexa | Ângulo de visão restrito; valor acima da média |
LG OLED55C4PSA | Contraste infinito; Atmos imersivo; design fino | Risco de burn-in; preço elevado |
FAQ
1. Dolby Atmos faz diferença em TVs finas?
Sim. O formato usa canais virtuais de altura que criam sensação de som acima e ao redor do espectador.
2. 40 W RMS é suficiente para salas grandes?
Na maioria dos casos, sim. Acima de 25 m² pode ser necessário complementar com subwoofer.
3. DTS Play-Fi dispensa cabos?
Dispensa na ligação entre TV e caixas compatíveis, usando rede Wi-Fi para transmitir áudio sem compressão perceptível.

Imagem: Internet
4. Mini LED ou OLED: qual tem som melhor?
O som independe da tecnologia de imagem; importa o conjunto de alto-falantes. Nos testes, Philips Mini LED e LG OLED empataram.
5. TVs de 60 Hz prejudicam a sincronia sonora em jogos?
Não. A taxa de 60 Hz afeta fluidez visual, mas o atraso de áudio é definido pelo processador interno.
6. Ambilight interfere na percepção do áudio?
Não diretamente, porém a imersão visual combinada ao som espacial aumenta a sensação de envolvimento.
7. FreeSync melhora áudio?
FreeSync ajusta a taxa de quadros, não o áudio. Indiretamente, reduz tearing, tornando a experiência geral mais consistente.
8. Vale importar TV com Atmos?
Somente se o modelo tiver assistência técnica local e padrão de energia compatível; caso contrário, o risco não compensa.
Conclusão
Os testes confirmam que áudio premium já pode vir de fábrica: Philips 75PML9118 lidera em imersão total, Samsung 50QN90D agrada gamers que querem 144 Hz e LG OLED55C4PSA combina preto perfeito a Atmos cristalino. Para quem busca economia, TCL S5400AF cumpre o básico. Avalie dimensão do ambiente, taxa de atualização e potência sonora antes da compra e, se estiver pronto para evoluir a sala, clique e compare preços agora mesmo.
Dica Bônus
Antes de posicionar a TV, teste diferentes alturas. Manter o centro da tela alinhado aos olhos e afastar o painel 30 cm da parede reduz vibrações, potencializando graves e melhorando o efeito Atmos.
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