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ToggleO consumidor brasileiro aprendeu a garimpar especificações sólidas sem abrir mão de acabamento refinado. A boa notícia é que a combinação de metal, vidro fosco ou policarbonato de alta densidade já não está restrita aos topos de linha. Segundo dados dos próprios fabricantes, Motorola, Samsung e Xiaomi agora disputam a preferência de quem valoriza ergonomia e visual moderno na casa dos quatro dígitos (ou menos). A seguir, listamos seis modelos com design premium por preço considerado justo, destacando pontos fortes, limitações e o impacto dessas escolhas no dia a dia.
Design premium ficou mais barato — entenda o movimento
Nos últimos 24 meses, a concorrência asiática elevou o padrão de construção nos segmentos intermediário e de entrada. Telas quase sem bordas, módulos de câmera nivelados com o corpo e cores matte sofisticadas se tornaram frequentes. Ao mesmo tempo, a cotação do dólar caiu em relação a 2023, permitindo que as marcas ajustassem os preços de fábrica. Ainda assim, o peso dos impostos brasileiros continua alto – tema recorrente em discussões sobre reforma tributária apoiada pela centro-direita no Congresso. Mesmo nesse cenário, há aparelhos que se mantêm abaixo ou pouco acima dos R$ 1.500.
Os 6 selecionados: ficha técnica resumida
Motorola Moto G34 5G – Tela de 6,5″ 120 Hz, som Dolby Atmos e RAM Boost. Preço médio: R$ 899,00.
Motorola Moto G85 5G – OLED 6,6″ 120 Hz, 256 GB + 8 GB RAM. Preço médio: R$ 1.514,90.
Motorola Moto G24 – LCD 6,6″ 90 Hz, RAM Boost até 8 GB. Preço médio: R$ 889,00.
Samsung Galaxy A56 5G – Super AMOLED 6,7″ 120 Hz com IP67 e promessa de 6 anos de updates. Preço médio: R$ 2.299,00.
Samsung Galaxy A06 – Tela 6,7″ HD+, câmera dupla 50 MP, bateria 5.000 mAh. Preço médio: R$ 664,44.
Xiaomi Poco C75 – FHD+ 6,6″, 8 GB RAM + 256 GB, NFC. Preço médio: R$ 810,00.
Pontos fortes e fracos de cada modelo
Moto G34 5G entrega som imersivo com Dolby Atmos e acabamento suave ao toque, mas peca em câmera e brilho máximo. A ausência de certificação IP oficial pode incomodar quem vive em regiões úmidas.
Moto G85 5G combina tela OLED de 120 Hz e memória generosa, resultando em multitarefa sem engasgos. Em contrapartida, o carregador de 20 W leva mais tempo que o ideal para encher a bateria de 5.000 mAh.
Moto G24 é o mais barato dos modelos Motorola. Mesmo com construção em plástico, o design é compacto e a taxa de 90 Hz garante navegação fluida. Falta, porém, conectividade 5G e as câmeras são básicas.
Galaxy A56 5G se destaca pela proteção IP67 e promessa de até seis atualizações de software — diferencial que preserva valor de revenda. O corpo maior pode incomodar mãos pequenas, e o carregador não vem na caixa.
Galaxy A06 prova que elegância pode caber no bolso ao adotar linhas minimalistas e câmera de 50 MP. O painel HD+ compromete a nitidez e o chipset é modesto para jogos.
Poco C75 surpreende com 8 GB RAM + 256 GB nessa faixa de preço, algo raro entre concorrentes. O software MIUI exige adaptações e o brilho de tela é apenas mediano em ambientes externos.
Comparativo rápido: quem leva vantagem em quê?
• Memória: Poco C75 (256 GB + 8 GB)
• Atualizações: Galaxy A56 5G (até 6 anos)
• Som: Moto G34 5G (Dolby Atmos)
• Proteção: Galaxy A56 5G (IP67)
• Preço mais baixo: Galaxy A06
• Tela OLED: Moto G85 5G
A decisão final depende do perfil de uso. Usuários que priorizam longevidade e segurança de software tendem a escolher o Galaxy A56 5G. Quem busca máximo armazenamento opta pelo Poco C75, enquanto o Moto G24 satisfaz orçamentos apertados sem sacrificar design.
FAQ
1. Design premium influencia no desempenho?
Não diretamente. O impacto é mais visual e ergonômico, mas materiais de qualidade podem dissipar calor com mais eficiência.
2. Acabamento em vidro quebra com facilidade?
Sim, é mais frágil que plástico. Capas e películas continuam recomendadas.

Imagem: Internet
3. IP67 protege totalmente contra água?
Protege contra imersão de até 1 m por 30 minutos; mergulhos profundos não são cobertos por garantia.
4. 90 Hz faz diferença perceptível?
Para rolagem de feeds e jogos leves, a fluidez é notável em relação a 60 Hz.
5. RAM Boost é igual a RAM física?
Não. É memória virtual criada a partir do armazenamento interno, útil mas mais lenta que RAM real.
6. 5G consome mais bateria?
Sim, o consumo aumenta, mas chips recentes otimizam o uso quando o sinal é estável.
7. Vale pagar mais por seis anos de updates?
Para quem mantém o aparelho por longo prazo, o custo extra costuma compensar na segurança e no valor de revenda.
8. NFC faz falta?
Para pagamentos por aproximação, sim. Quem usa carteiras digitais deve priorizar modelos com o recurso.
Conclusão
Design premium e preço justo deixaram de ser metas opostas. De acordo com as avaliações de mercado, Motorola, Samsung e Xiaomi entregam acabamentos refinados, telas velozes e baterias robustas sem alcançar valores proibitivos. O consumidor deve ponderar proteção IP, anos de atualização e memória interna antes de decidir. Compare as necessidades reais, estabeleça um teto de gasto e escolha o modelo que maximize benefícios. Quer aprofundar a pesquisa? Visite nossa seção de guias e tome a melhor decisão agora mesmo.
Dica Bônus
Para prolongar a vida útil do seu novo smartphone, carregue a bateria entre 20% e 80%. Estudos laboratoriais mostram que ciclos parciais reduzem o desgaste químico em longo prazo.
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