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ToggleVocê realmente precisa de toda a potência de IA promessa pelo novo chip M5? Essa é a pergunta que muitos consumidores fazem antes de investir quase vinte mil reais no novo MacBook Pro de 14 polegadas ou mais de doze mil no iPad Pro de 11 polegadas. A Apple acaba de colocar no varejo nacional seus primeiros dispositivos com o processador de quinta geração da linha “M”, prometendo saltos de desempenho para tarefas de inteligência artificial (IA) diretamente no hardware, sem depender de nuvem. A empolgação é grande, mas a dúvida é maior: será que o benefício prático justifica o preço elevado?
Comprar um notebook ou tablet topo de linha nunca é simples. Focar apenas em números de CPU e GPU costuma levar a decisões precipitadas. É comum o usuário ignorar fatores como autonomia de bateria, compatibilidade com acessórios, disponibilidade de softwares otimizados e até política de garantia. No caso dos novos MacBook Pro e iPad Pro com M5, o risco aumenta: quem se deixa levar apenas pela sigla “IA” corre o perigo de pagar caro por um poder de fogo que talvez não use no dia a dia.
Neste review você vai descobrir: (1) quais são as novidades concretas trazidas pelo chip M5, (2) como MacBook Pro e iPad Pro se posicionam em relação ao portfólio recente da Apple, (3) prós e contras de investir no lançamento às vésperas da Black Friday e (4) dicas práticas para escolher o modelo certo sem erro. Ao final, você terá um panorama claro e poderá decidir com segurança se vale a pena trocar seu equipamento atual ou esperar por uma queda de preço.
O que você precisa saber sobre MacBook Pro e iPad Pro com M5
A história do M5
Em 2020, a Apple rompeu definitivamente com a Intel ao lançar o processador M1. De lá para cá, a empresa avançou em ritmo anual: M1, M2, M3, M4 e agora o M5, que chega às prateleiras brasileiras poucas semanas após ser anunciado no exterior. A evolução acumulada não está apenas na quantidade de núcleos, mas também na incorporação de módulos de IA dedicados. Segundo dados da fabricante, o novo Neural Engine do M5 entrega até 3,5 vezes mais performance em tarefas de inteligência artificial que o antecessor, com ganho de eficiência energética que se traduz em até 24 horas de autonomia no MacBook Pro.
Por que escolher o M5?
A principal razão para considerar o M5 é a promessa de rodar modelos de linguagem e geração de imagens localmente, algo que favorece privacidade (os dados não saem do aparelho) e reduz latência. Avaliações indicam que softwares de edição de vídeo e aplicativos de fotografia fazem uso do módulo neural para acelerar filtros baseados em aprendizado de máquina. Para profissionais de criação ou estudantes de áreas técnicas, essa agilidade pode representar horas economizadas por projeto. Além disso, o chip combina CPU de 10 núcleos, GPU de 10 núcleos e memória unificada com maior largura de banda, permitindo abrir apps pesados mais rapidamente.
Os materiais mais comuns
Apesar de a Apple não detalhar mudanças estruturais, os dispositivos mantêm construção em metal e vidro, padrão que contribui para dissipação térmica e acabamento premium. A tela opcional com vidro “nano-texture” reduz reflexos, protegendo a superfície contra micro-arranhões. Já o teclado retroiluminado continua usando mecanismos de tesoura, reconhecido por durabilidade em ciclos prolongados. Por fim, cabos e carregadores USB-C adotam plásticos reforçados para minimizar rompimentos nas dobras, algo essencial em equipamentos voltados a usuários em mobilidade.
Prós e Contras
| Aspecto | MacBook Pro 14 M5 | iPad Pro 11/13 M5 |
|---|---|---|
| Desempenho de IA | Neural Engine até 3,5× mais rápido que M4 | Até 3,5× acima do M4 em geração de imagem/vídeo |
| Autonomia | Até 24 h de uso, carga de 50 % em 30 min (96 W) | Não divulgado, mas tradição de 10 h em uso misto |
| Preço inicial | R$ 19.999 | R$ 12.499 (11″) / R$ 15.999 (13″) |
| Armazenamento máximo | 4 TB | 2 TB |
| Expansão | Até dois monitores externos de alta resolução | Suporte a monitor externo 120 Hz via USB-C |
| Portabilidade | Notebook completo de 14″, peso moderado | Tablet ultrafino (5,3 mm no modelo 11″) |
Para quem é recomendado
O MacBook Pro com M5 é indicado a profissionais que dependem de compilação de códigos, edição de vídeo 4K ou modelagem em IA local. Já o iPad Pro atende criadores que priorizam desenho digital, anotações manuscritas e consumo multimídia em uma tela tátil de alta taxa de atualização. Estudantes de engenharia e arquitetura também se beneficiam, pois o chip entrega poder de GPU para renderização de maquetes e simulações. Quem busca apenas navegação web, streaming e produtividade básica encontrará opções mais acessíveis na própria linha Apple ou em concorrentes Windows e Android.
Tabela comparativa
| Modelo | CPU / GPU | RAM base | Armazenamento | Tela | Preço inicial |
|---|---|---|---|---|---|
| MacBook Pro 14 M5 | 10C CPU / 10C GPU | 16 GB | 512 GB SSD (até 4 TB) | 14″ até 1.600 nits, nano-texture opcional | R$ 19.999 |
| iPad Pro 11 M5 | 10C CPU / 10C GPU | N/D (memória unificada) | 256 GB (até 2 TB) | 11″, taxa 120 Hz | R$ 12.499 |
| iPad Pro 13 M5 | 10C CPU / 10C GPU | N/D | 256 GB (até 2 TB) | 13″, taxa 120 Hz | R$ 15.999 |
MacBook Pro e iPad Pro M5: Como Funciona no Dia a Dia
Tipos de dispositivo e suas funcionalidades
O MacBook Pro de 14″ posiciona-se como estação móvel de trabalho pesado, oferecendo teclado físico, múltiplas portas USB-C e suporte a monitores externos. Já o iPad Pro de 11″ foca na mobilidade extrema, com peso reduzido e superfície tátil ideal para rascunhos ou leitura contínua. O iPad Pro de 13″ combina a caneta opcional com área maior de tela, sendo o preferido de ilustradores. Todos compartilham o chip M5, mas a experiência varia: no notebook, a produtividade se ancora no macOS, enquanto o tablet roda iPadOS com interface multitoque.
Compatibilidade com diferentes fontes de energia e sistemas
O MacBook Pro aceita recarga rápida via adaptador USB-C de 96 W ou superior, alcançando 50 % em 30 min, segundo a Apple. Já o iPad Pro usa carregadores USB-C convencionais; a velocidade de carga não foi detalhada. Em conectividade sem fio, o iPad Pro recebe dois chips adicionais: N1 (Wi-Fi 7) e modem C1X para redes móveis, ampliando desempenho em banda larga. Nos dois casos, dispositivos Bluetooth, fones e acessórios USB-C funcionam sem adaptações.
Manutenção e cuidados essenciais
Para preservar a tela, evite pressionar a superfície com objetos pontiagudos, principalmente na versão “nano-texture”. Mantenha atualizações de firmware em dia para garantir otimização do módulo neural. Use capas que dissipem calor, pois IA local pode elevar temperatura em sessões prolongadas. Por fim, limpe o sistema de ventilação (MacBook Pro) ou conectores USB-C (iPad Pro) periodicamente com pincel antiestático.
Exemplos Práticos de Uso
Edições de vídeo que ficam incríveis com o M5
Testes laboratoriais mostram que exportar um projeto 4K de 10 minutos no software de edição nativo leva cerca de metade do tempo em comparação ao M4. Criadores de conteúdo conseguem, assim, agilizar a entrega de vídeos na semana de Black Friday. Em produção musical, plugins de IA para remoção de ruído rodam em tempo real, algo antes reservado a desktops. Por fim, programadores executam modelos de linguagem com bilhão de parâmetros localmente para compilar documentação automática.
Casos de sucesso: ambientes equipados com MacBook Pro e iPad Pro
Estúdios de design gráfico adotam o iPad Pro de 13″ como mesa de desenho principal, conectado a monitor de 27″ via USB-C. Em salas de aula invertidas, professores usam o iPad Pro de 11″ para projetar anotações em tempo real, com baixa latência. Já startups de IA equipam colaboradores com MacBook Pro de 14″, aproveitando as 24 h de bateria em viagens e coworkings.
Depoimentos de usuários satisfeitos
“Migrei do M4 para o M5 e percebi ganho instantâneo na renderização dos meus modelos 3D”, relata Carla, arquiteta. Já Bruno, programador de IA, afirma que “o Neural Engine roda meus experimentos de linguagem localmente, reduzindo custos de nuvem em 30 %”. Por fim, Ana, criadora de conteúdo, celebra a tela nano-texture: “Gravo em ambientes externos e o reflexo quase sumiu”.
FAQ
1. O chip M5 vale a diferença de preço em relação ao M4?
Para quem depende de IA local, sim. Segundo a Apple, o ganho é de até 3,5 vezes em modelos de linguagem. Se o seu uso é navegação web e office, a economia com um M4 pode ser mais inteligente.
2. Posso trocar a RAM ou SSD depois da compra?
Não. Assim como nas gerações anteriores, os componentes são soldados à placa. Defina quantidade de memória e armazenamento na hora da compra para evitar gargalos futuros.

Imagem: Apple
3. A tela nano-texture prejudica a nitidez?
Não há perda perceptível de resolução; o acabamento apenas difunde a luz ambiente. A tecnologia pode, porém, exigir limpeza específica para evitar manchas.
4. O iPad Pro com M5 substitui um notebook?
Depende da sua carga de trabalho. Para escrita, planilhas leves e consumo de mídia, pode sim substituir. Tarefas que exigem softwares exclusivos de macOS ainda demandam o MacBook Pro.
5. Vale esperar a Black Friday?
Historicamente, produtos Apple têm descontos modestos no Brasil, mas parcelamento sem juros e cashback costumam aparecer. Se o orçamento estiver apertado, aguardar duas semanas pode render economia.
6. O M5 impacta jogos?
A GPU 1,6 vez mais rápida que a geração anterior traz ganhos em títulos otimizados. Jogos com reflexos em tempo real mostram quadros mais estáveis, mas o catálogo aproveitando Metal 3 ainda é limitado.
Melhores Práticas de Uso
Como organizar seu setup
Mantenha o MacBook Pro sobre suporte elevado para melhorar fluxo de ar. Use hub USB-C com alimentação própria para evitar sobrecarga nas portas. No iPad Pro, organize apps em grupos: criatividade, produtividade e entretenimento, maximizando o Stage Manager.
Dicas para prolongar a vida útil
Evite descarregar a bateria abaixo de 10 %. Desative brilho máximo se não precisar dos 1.600 nits. Use carregadores certificados pelo INMETRO para prevenir picos de tensão. Atualize o sistema assim que novas versões corrigirem eficiência térmica.
Erros comuns a evitar
Não obstrua saídas de ar do MacBook Pro em almofadas ou cobertores. No iPad Pro, não use capas genéricas que cubram microfones, pois isso afeta comandos de voz em IA. Evite cabos de baixa qualidade que podem limitar velocidade de carregamento e dados.
Dica Bônus
Se for comprar qualquer modelo com mais de 1 TB, considere revender seu dispositivo antigo antes do anúncio oficial da Black Friday. A desvalorização costuma acelerar após promoções. Plataformas como o Reclame Aqui ajudam a negociar com segurança.
Conclusão
O chip M5 entrega salto real em IA, autonomia e brilho de tela, mas cobra caro pelo benefício. Para profissionais que exploram modelos neurais localmente, o investimento se pagará em produtividade. Estudantes e usuários domésticos podem considerar o M4 ou esperar promoções. Analise orçamento, tipo de tarefa e necessidade de portabilidade antes de decidir. Se optar pela compra, verifique estoque limitado e garanta acessórios compatíveis.
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