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ToggleA Realme chegou oficialmente ao Brasil em 2021 e, desde então, ampliou o portfólio para diferentes faixas de preço. Ao todo, a fabricante trabalha com cinco famílias globais — C Series, Note Series, Number Series, P Series e GT Series — que variam de aparelhos básicos a modelos com foco em alto desempenho. A seguir, destrinchamos as principais diferenças entre elas, avaliamos pontos fortes e fracos e comparamos a oferta da marca com rivais diretos como Samsung, Xiaomi e Motorola.
Como a Realme segmenta seus smartphones
Segundo dados do fabricante, a estratégia é simples: cada letra representa um atributo principal. “C” de Champion (custo-benefício), “P” de Power (bateria), “GT” inspirado no termo Gran Turismo (velocidade) e assim por diante. Dentro de cada série, números sequenciais indicam a geração: quanto maior, mais recente. A lógica facilita a leitura do portfólio, embora possa confundir quem chega agora ao ecossistema Android.
Visão geral de cada série
C Series e Note Series – Modelos de entrada voltados a quem precisa apenas do básico: redes sociais, streaming em HD e, nos aparelhos mais novos, conexão 4G ou 5G. A prioridade está na bateria acima de 5.000 mAh e em telas grandes, não em processadores velozes. Recebem dois anos de Android, três de patches de segurança.
Number Series – O coração da linha Realme. Oferece telas de 120 Hz, 5G nativo e câmeras de 50 MP ou mais, mantendo preços intermediários. Traz três atualizações de sistema e quatro anos de correções, tempo acima da média entre concorrentes chinesas.
P Series – Intermediário-premium com apelo em autonomia. Baterias de 5.000 mAh, carregamento rápido de 67 W e processadores Snapdragon série 7 são padrão. O acabamento costuma ser em vidro fosco ou policarbonato texturizado, mirando público jovem.
GT Series – Topo de linha que sucedeu a antiga X Series. Chipsets Snapdragon série 8, telas AMOLED de 144 Hz e resfriamento ativo posicionam esses aparelhos como “flagship killers”. Também recebem até quatro grandes versões do Android e cinco anos de patches.
Prós e contras de cada linha
Série | Prós | Contras |
---|---|---|
C Series | Preço baixo, bateria duradoura, certificação IP em alguns modelos | Processadores modestos, câmeras simples, tela sem alta taxa de atualização |
Note Series | Tela grande, construção reforçada, garantia de fluidez a longo prazo | Apenas dois anos de Android, desempenho limitado para jogos pesados |
Number Series | Equilíbrio robusto de preço e hardware, 5G padrão, câmeras competitivas | Sem certificação IP nos modelos mais baratos, carregador rápido nem sempre incluso |
P Series | Bateria e carregamento acima da média, design premium, boa relação custo-benefício | Atualizações menores que a GT, desempenho abaixo dos top de linha |
GT Series | Processador topo de linha, recursos gamer, política de updates prolongada | Preço mais alto, aquecimento perceptível em uso extremo, disponibilidade limitada no varejo físico |
Comparativo rápido com rivais
Nos segmentos de entrada, C Series e Note Series competem com os Galaxy M da Samsung e Redmi 13C da Xiaomi. Em bateria e preço, os Realme levam vantagem; já em pós-venda, a Samsung ainda domina graças à rede nacional de suporte. No intermediário, Number Series briga com Galaxy A55, Moto G Power e Poco X6. Avaliações indicam que o Realme costuma entregar carregamento mais rápido, mas perde em software: One UI e MyUX oferecem mais recursos que a Realme UI.
Na faixa premium, GT Series encara Galaxy S24 e Xiaomi 14. Testes laboratoriais mostram que o Snapdragon 8 Gen 3 presente no GT supera o Exynos em GPU, mas o modelo coreano vence em fotos noturnas e vídeo. O consumidor, portanto, deve pesar performance contra experiência de câmera e integração ao ecossistema.
Política de atualização: um diferencial discreto
Embora ainda fique atrás do suporte de cinco anos da Apple, a Realme se destaca dentro do cenário Android chinês ao prometer até quatro versões de sistema para a GT Series. Para quem pretende ficar mais tempo com o mesmo aparelho, esse ciclo é determinante, especialmente em um país onde parcelamentos longos são comuns.
FAQ
1. Todos os aparelhos Realme são 5G?
Não. As linhas C e Note ainda contam com opções apenas 4G; Number, P e GT já são majoritariamente 5G.
2. A Realme vende oficialmente no Brasil?
Sim, mas a distribuição é limitada a alguns e-commerces e marketplaces. Modelos mais recentes podem levar meses para desembarcar por aqui.
3. Qual série recebe mais atualizações?
GT Series lidera com até quatro versões do Android e cinco anos de correções de segurança.

Imagem: Darlan Helder
4. A garantia é nacional?
Somente para aparelhos comprados em revendas autorizadas no Brasil. Importados precisam ser enviados para assistência fora do país.
5. A Realme UI tem anúncios?
Não. Diferente de algumas regiões onde a interface exibe recomendações, a versão brasileira vem sem bloatware publicitário.
6. Qual modelo é melhor para jogos?
Os GT com modo dedicado, resfriamento em câmara de vapor e taxa de atualização de 144 Hz foram criados exatamente para essa finalidade.
7. E para fotografia?
Number Series nas variantes Pro+ oferecem sensores de até 200 MP, entregando bons resultados em luz baixa.
8. Vale importar um Realme em vez de comprar no varejo nacional?
Financeiramente, pode ser vantajoso, mas há risco de taxação, falta de garantia local e ausência de carregador compatível com as tomadas brasileiras.
Conclusão
A Realme conseguiu criar um ecossistema de smartphones que cobre praticamente todo o espectro de preços, sem perder foco em bateria e carregamento rápido, sua marca registrada. Quem busca economia encontra na C Series uma porta de entrada sólida, enquanto o usuário exigente pode mirar na GT Series para máximo desempenho. Antes de fechar a compra, compare políticas de atualização, presença de assistência técnica e valor agregado de software. Quer aprofundar ainda mais? Explore outros reviews completos em nosso guia de compras e escolha o modelo que se encaixa no seu bolso e no seu uso diário.
Dica Bônus
Para prolongar a vida útil da sua bateria Realme, ative o carregamento inteligente no menu de energia; o recurso aprende sua rotina e reduz a velocidade nos 20% finais, preservando a saúde da célula a longo prazo.
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