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ToggleA procura por headphones segue acelerada no Brasil, impulsionada pelo trabalho híbrido, pelo crescimento dos serviços de streaming e pela popularização dos games on-line. Para ajudar na escolha, analisamos sete modelos de três faixas de preço — bons e baratos, custo-benefício e top de linha — usando critérios objetivos de tipo (on-ear ou over-ear), autonomia, tempo de recarga, peso e recursos extras como cancelamento ativo de ruído (ANC). A seguir, um panorama profissional e direto sobre como cada aparelho pode impactar a rotina do consumidor em 2025.
Custo-benefício: equilíbrio entre preço e autonomia
Entre R$ 200 e R$ 400, o JBL Tune 520BT desponta como referência. Segundo dados do fabricante, a bateria de 57 horas aliada a recarga de 2 horas atende bem a quem passa o dia conectado. O design on-ear leve (157 g) facilita o uso em deslocamentos, ainda que a ausência de ANC limite o isolamento em ambientes muito ruidosos. Avaliações indicam que o aplicativo JBL Headphones, disponível em português, permite equalização rápida, vantagem raramente vista nessa faixa.
Logo atrás surge o QCY H3 ANC. Os 60 horas declarados de bateria (35 h com ANC ativo) colocam o modelo entre os mais resistentes da categoria, enquanto as almofadas viscoelásticas distribuem melhor a pressão em longas sessões. O cancelamento de até 43 dB é eficaz para transporte público, embora testes de usuários apontem perda de eficiência em frequências muito baixas, como motores de ônibus.
Fechando o trio custo-benefício, o Edifier W800BT Plus se destaca pelo pareamento simultâneo com dois dispositivos, conveniência para quem alterna entre PC e smartphone. Os drivers magnéticos de 40 mm entregam graves encorpados, mas a falta de ANC mantém o uso ideal em locais controlados. A recarga via USB-C, ausente em rivais mais antigos, adiciona longevidade ao produto.
Top de linha: recursos premium e som imersivo
No patamar acima de R$ 400, o JBL Tour One M2 lidera graças ao Cancelamento de Ruído Adaptativo que ajusta o bloqueio sonoro em tempo real. Os quatro microfones dedicados trabalham com algoritmos proprietários, e o modo Smart Ambient libera vozes externas sem retirar o fone, útil para conversas rápidas. A autonomia de até 50 h mantém o Tour One M2 competitivo, embora o peso de 278 g e o volume das conchas peçam bolsa ou case específico.
O Audio-Technica ATH-SR30BT fica em segundo, mas exibe vantagem em bateria: 70 h segundo a marca, recorde entre os analisados. Com 193 g, é o mais leve do grupo top e favorece uso prolongado em home office. A ausência de ANC, entretanto, limita a performance em viagens aéreas. Quem prioriza fidelidade de áudio acima de isolamento vai enxergar valor no driver de 40 mm afinado pela linha Sound Reality.
Em terceiro, o Edifier W820NB Plus aposta no codec LDAC e em ANC híbrido para concorrer com gigantes. Laboratórios independentes mostram latência reduzida em Bluetooth 5.2, ponto positivo para jogos mobile. A bateria de 49 h, com recarga rápida que adiciona 7 h após 10 minutos na tomada, é um diferencial logístico para usuários que viajam muito.
Bons e baratos: entrada segura no mundo sem fio
Abaixo de R$ 200, o Philips TAH1108BK oferece a experiência fundamental de um on-ear bluetooth de 93 g. São 15 horas de reprodução e drivers de 30 mm que entregam áudio limpo em podcasts e videochamadas. O acabamento simples sacrifica sofisticação, mas garante popularidade em lojas físicas e on-line graças à alta disponibilidade de peças de reposição.
Comparativo rápido
• Autonomia: Audio-Technica ATH-SR30BT (70 h) > QCY H3 ANC (60 h) > JBL Tune 520BT (57 h).
• Cancelamento ativo: presente em JBL Tour One M2, QCY H3 ANC e Edifier W820NB Plus.
• Peso: Philips TAH1108BK (93 g) é o mais leve; JBL Tour One M2 o mais robusto.
• Tempo de recarga: Edifier W820NB Plus alcança 49 h com apenas 1,5 h na tomada.
FAQ
1. Qual headphone tem a melhor bateria?
O Audio-Technica ATH-SR30BT chega a 70 horas, liderando em autonomia.
2. ANC vale o investimento?
Para quem viaja ou trabalha em escritório barulhento, sim. Modelos como JBL Tour One M2 mostram redução perceptível de ruídos.
3. On-ear ou over-ear: qual escolher?
On-ear é mais portátil, over-ear isola melhor o som e costuma ser mais confortável em jornadas longas.

Imagem: Internet
4. Headphones baratos duram?
Com uso moderado e armazenamento adequado, modelos de entrada como o Philips TAH1108BK podem superar dois anos sem problemas.
5. Posso usar todos para jogos?
Sim, mas fones com Bluetooth 5.2 e baixa latência, caso do Edifier W820NB Plus, oferecem melhor sincronização de áudio.
6. Qual é o mais indicado para chamadas?
O JBL Tour One M2 traz VoiceAware, que regula o retorno da própria voz e melhora a clareza em reuniões on-line.
7. E se a bateria acabar?
Entre os citados, apenas o Edifier W800BT Plus permite uso com cabo P2 (vendido separadamente), funcionando mesmo sem carga.
8. Garantia influencia na escolha?
Sim. Marcas com rede ampla de assistência, como JBL e Philips, oferecem manutenção mais ágil em caso de defeito.
Conclusão
Os sete headphones analisados cobrem três bolsos e perfis de uso: Philips TAH1108BK para iniciantes, JBL Tune 520BT como melhor equilíbrio e JBL Tour One M2 no segmento premium. Autonomia, cancelamento de ruído e conforto foram os diferenciais que pesaram na hierarquia. Com essas informações, o leitor pode comparar necessidades reais com o investimento pretendido e decidir com confiança. Experimente avaliar seu ambiente de uso, defina prioridades e escolha o modelo que fará diferença no seu dia a dia.
Dica Bônus
Quer prolongar a vida útil do seu headphone? Guarde-o em case rígido, limpe as almofadas com pano levemente úmido e evite carregar a bateria até 100% toda vez; mantê-la entre 20% e 80% reduz desgaste químico e garante mais ciclos.
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