O Galaxy A52s, lançado no Brasil em setembro de 2021, acaba de completar o ciclo de suporte previsto pela Samsung. A marca sul-coreana removeu o aparelho da lista oficial de modelos que recebem novos pacotes de segurança e versões do Android, encerrando oficialmente qualquer atualização adicional. Segundo dados do fabricante, o compromisso era de três upgrades de sistema e quatro anos de correções — prazo agora cumprido. Com isso, surge a dúvida: vale a pena manter ou adquirir o A52s no mercado de usados em 2024?
Fim do suporte: o que muda na prática
Com a descontinuação dos updates, o A52s permanece funcional, mas deixa de receber patches de segurança contra vulnerabilidades recém-descobertas. A longo prazo, essa lacuna pode facilitar ataques via malwares ou aplicativos mal-intencionados. Além disso, novas versões de apps poderão exigir APIs mais recentes do Android, algo que o dispositivo não terá além do Android 14 e da One UI 6.1. Na prática, isso significa:
- Exposição maior a falhas de segurança;
- Possíveis incompatibilidades com apps futuros;
- Ausência de novos recursos de software.
Para o usuário comum, o impacto pode demorar a aparecer, mas empresas, entusiastas de fintechs e quem armazena dados sensíveis devem avaliar o risco de permanecer em um sistema parado no tempo.
Desempenho e especificações seguem relevantes?
No lançamento, o Galaxy A52s ganhou destaque ao trocar o Snapdragon 750G pelo Snapdragon 778G, gerando salto perceptível em jogos e multitarefa. O conjunto ainda inclui:
- Tela Super AMOLED de 6,5” Full HD+ com 120 Hz;
- Bateria de 4.500 mAh;
- Câmera principal de 64 MP com OIS;
- Certificação IP67 contra água e poeira.
Mesmo três anos depois, esses números mantêm o A52s competitivo frente a intermediários atuais. Testes laboratoriais mostram que o Snapdragon 778G continua entregando taxas acima de 500 mil pontos no AnTuTu, superando muitos rivais com chips da série 6 da Qualcomm. A tela de 120 Hz também segue rara na faixa intermediária de entrada em 2024.
Comparativo rápido: Galaxy A52s vs Galaxy A56
Para quem cogita migrar dentro da linha A, o sucessor Galaxy A56 surge como opção natural, incorporando a nova política de seis anos de updates. Além do suporte prolongado, traz hardware mais moderno e câmeras aprimoradas, segundo avaliações preliminares. Entretanto, o preço de lançamento tende a ser expressivamente superior ao valor praticado pelo A52s no mercado de seminovos. O consumidor precisa ponderar custo x tempo de vida útil de software.
Prós e Contras
| Prós | Contras |
|---|---|
| Tela Super AMOLED 120 Hz ainda acima da média da categoria | Fim imediato das atualizações de segurança |
| Processador Snapdragon 778G com bom fôlego para jogos | Possível incompatibilidade com apps futuros |
| Câmera principal de 64 MP com estabilização óptica | Preço de revenda pode cair após anúncio do fim do suporte |
| Certificação IP67 não comum em intermediários | Ausência de novos recursos da One UI daqui em diante |
FAQ
1. O Galaxy A52s vai parar de funcionar?
Não. O aparelho continuará operando normalmente, mas sem novas correções ou funcionalidades.
2. Há risco imediato para meus dados?
O risco não é instantâneo, porém cresce com o tempo, já que falhas de segurança deixam de ser corrigidas.
3. Posso exigir suporte estendido da Samsung?
Não. A marca cumpriu a política declarada de quatro anos de atualizações de segurança.
4. Vale vender o A52s agora?
Se você prioriza segurança de software a longo prazo, vender antes de nova desvalorização pode ser estratégico.
5. Qual substituto mais indicado?
Dentro da própria Samsung, o Galaxy A56 oferece seis anos de updates. Outras marcas com programa similar incluem modelos do Google Pixel e alguns telefones da linha Moto G-Power.
Imagem: divulgação
6. Posso instalar ROM personalizada?
Tecnicamente sim, mas o procedimento invalida garantias restantes e requer conhecimento avançado, além de riscos de estabilidade.
7. O aparelho ainda é bom para jogos?
Sim. O Snapdragon 778G associado à GPU Adreno 642L mantém boa performance em títulos populares a 60 fps com ajustes médios.
8. Quanto tempo a bateria deve durar após três anos?
Depende do uso. Avaliações indicam que ciclos de recarga moderados preservam mais de 80% da capacidade após 800 ciclos, mas é recomendável testar com apps de diagnóstico.
Dica Bônus
Mantenha o A52s seguro usando aplicativos de segurança que ainda suportam Android 14, ative a autenticação em duas etapas em serviços sensíveis e evite instalar APKs fora da Play Store. Essas medidas atenuam parte dos riscos de um sistema sem novos patches.
Conclusão
O Galaxy A52s encerrou seu ciclo de atualizações, mas permanece competitivo em tela, desempenho e câmera. Para quem busca custo baixo em um aparelho usado, ainda pode valer a pena — desde que o usuário aceite o ônus de segurança e a ausência de novos recursos. Já quem planeja vários anos de uso deve considerar modelos como o Galaxy A56, que herdam a política de seis anos de suporte. Avalie seu perfil de risco, compare preços e decida com base na longevidade do sistema. Gostou das informações? Compartilhe este review e acompanhe nossos guias para comprar sem erro.
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