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ToggleOs implantes dentários ganharam espaço como solução definitiva para a perda de dentes, mas a qualidade do resultado depende diretamente do profissional escolhido. No Brasil, apenas cirurgiões-dentistas registrados no Conselho Regional de Odontologia (CRO) estão legalmente autorizados a instalar pinos de titânio. Dentro desse universo, o implantodontista – especialista com pós-graduação de dois a três anos – reúne treinamento cirúrgico avançado, domínio de planejamento digital e experiência em reabilitação oral. Este artigo explica, em linguagem direta, como identificar o profissional ideal, quais tecnologias ele deve dominar e quanto custa investir no sorriso sem correr riscos.
Quem pode – e quem deve – fazer o implante dentário
De acordo com a Resolução CFO 63/2005, qualquer cirurgião-dentista pode realizar implantes após treinamento específico. Na prática, porém, avaliações indicam que especialistas em implantodontia ou cirurgia bucomaxilofacial apresentam menor índice de falhas, pois dominam enxertos ósseos, guias cirúrgicos 3D e protocolos de higiene rigorosos. Periodontistas também podem atuar, sobretudo quando há doença gengival associada à perda dentária. Já clínicas que oferecem o serviço apenas com cursos de fim de semana merecem atenção redobrada.
Etapas do procedimento e tecnologias envolvidas
Testes laboratoriais mostram que a taxa de sucesso do implante ultrapassa 95% quando se segue o fluxo completo:
- Avaliação clínica e tomografia 3D – mede volume ósseo e distância de estruturas nobres.
- Planejamento virtual – software posiciona o pino com precisão submilimétrica.
- Cirurgia guiada – guia impresso em 3D reduz cortes e sangramento.
- Osseointegração – fusão do osso ao titânio leva de três a seis meses.
- Carga protética – coroa, ponte ou protocolo total devolvem estética e mastigação.
Implantodontistas modernos empregam superfícies tratadas quimicamente para acelerar a cicatrização e scanners intraorais que eliminam o molde de gesso, elevando o conforto do paciente.
Tabela de Prós e Contras
Prós | Contras |
---|---|
Estética e função similares ao dente natural | Investimento inicial alto (R$ 2.500 a R$ 6.000 por unidade) |
Durabilidade superior a pontes convencionais | Exige cirurgia e período de osseointegração |
Preserva osso alveolar e evita reabsorção | Necessidade de manutenção e check-ups periódicos |
Compatibilidade com próteses fixas ou totais | Risco de perda se o profissional não for qualificado |
Comparativo: implantodontista x clínico geral
Enquanto o clínico geral dedica a graduação a áreas amplas, o implantodontista soma cerca de 1.200 horas extras de treinamento cirúrgico. Segundo dados do Conselho Federal de Odontologia, isso se reflete nos indicadores: taxa de insucesso cai de 10% para 3% quando o procedimento é feito por especialista. Para casos simples com bom volume ósseo, um clínico experiente pode entregar resultado sólido; já perdas múltiplas, enxertos e implantes zigomáticos exigem expert.
Mercado e impacto para o consumidor
Pesquisa da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas aponta crescimento de 18% ao ano na procura por implantes. A expansão trouxe concorrência e preços mais acessíveis, mas também clínicas de baixo custo com equipamentos defasados. Consumidores devem checar CRO, portfólio de casos, tomógrafo in loco e se a clínica segue normas da Anvisa. A escolha errada pode gerar infecções, perda do implante e despesas adicionais de retrabalho.
FAQ
- Qual é a idade mínima para colocar implante?
Após o crescimento ósseo completo, normalmente a partir dos 18 anos. - Diabéticos podem realizar o procedimento?
Sim, desde que a glicemia esteja controlada e o médico responsável autorize. - Implante dói?
Com anestesia local e, se necessário, sedação consciente, a cirurgia é indolor; o pós-operatório é controlado com analgésicos. - Existe rejeição ao titânio?
A taxa é inferior a 1%, pois o material é biocompatível; falhas geralmente se devem a infecção ou má técnica. - Quanto tempo dura um implante?
Com higienização correta, pode ultrapassar 20 anos. - É possível colocar implante e dente no mesmo dia?
Sim, na técnica de carga imediata, indicada apenas quando há excelente estabilidade óssea. - Planos odontológicos cobrem implantes?
A maioria não inclui; convênios premium oferecem cobertura parcial. - Fumantes têm contraindicação?
Tabagismo reduz a cicatrização; ideal é parar ou reduzir para aumentar a taxa de sucesso.
Conclusão
Implante dentário é investimento de longo prazo que exige profissional habilitado, infraestrutura moderna e planejamento rigoroso. Optar por implantodontista reduz riscos, melhora a estética e assegura durabilidade acima de duas décadas. Avalie CRO, especialização, casos clínicos e tecnologia empregada antes de decidir. Quer retomar o sorriso com segurança? Agende avaliação com especialista e compare orçamentos sem pressa.

Imagem: Internet
Dica Bônus
Mantenha visitas semestrais ao dentista mesmo após o implante: limpezas profissionais removem biofilme ao redor da prótese e estendem a vida útil do tratamento.
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