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ToggleCom a chegada de frentes frias mais intensas, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste, cresce a procura por soluções que aqueçam o ambiente sem ressecar o ar. Entre as opções disponíveis, os aquecedores a óleo se destacam pela operação silenciosa, eficiência estável e manutenção mínima. A seguir, analisamos oito modelos que lideram as vendas no Brasil, com base nas informações comerciais divulgadas pelas próprias marcas e em avaliações de usuários.
Por que considerar um aquecedor a óleo
Segundo dados dos fabricantes, o óleo selado dentro das aletas mantém o calor por mais tempo, permitindo que o equipamento ligue e desligue em ciclos curtos, o que reduz o consumo energético em comparação com resistências expostas. Além disso, testes laboratoriais mostram que a umidade relativa do ar se mantém praticamente inalterada, minimizando irritações respiratórias comuns em aquecedores a ar forçado. A operação quase inaudível é outro diferencial: como não há ventilador, o ruído se limita aos estalos normais de dilatação metálica.
Comparativo rápido dos modelos avaliados
De’Longhi TRD40615E – Com 1 500 W, termostato digital e sensor de queda, é o mais indicado para salas grandes. Avaliações indicam cobertura confortável em áreas superiores a 14 m², graças às ranhuras térmicas patenteadas. Pesa 12 kg e oferece função Eco para conter gastos.
De’Longhi EW7707CM – Compacto, também com 1 500 W, entrega três níveis de potência e modo ComfortTemp, que promete reduzir o consumo em até 20%. A estrutura pode aquecer ao toque, exigindo cuidado em casas com crianças.
Dreo DR-HSH005 – Destaque pela operação silenciosa em quartos de até 28 m². Dispõe de controle remoto e temporizador de 24 h. O único ponto controverso é a escala em Fahrenheit, que pode confundir quem prefere Celsius.
Britânia BAQ1720B – Opção de melhor custo-benefício para espaços de até 15 m². Traz três ajustes de potência e desligamento automático em caso de tombamento. Pesa 7,8 kg e inclui suporte para fio.
Mimo Style Smart Plus AQ03 – Indicado para uso diário em quartos compactos (até 6 m²). Tem 1 500 W, boa mobilidade e proteção contra superaquecimento, mas alguns usuários relatam percepção de fragilidade do material.
Comfort Zone CZ7007J – Portátil, com três níveis (até 1 200 W) e rodízios robustos. Segundo avaliações, é eficiente em escritórios de até 25 m², porém exibe odor inicial de tinta que desaparece após as primeiras horas.
Mondial A-06 – Versão nacional de 1 500 W voltada a quem procura preço competitivo. O aquecimento é gradativo, mas consistente para áreas de até 20 m². Requer tomada de 20 A e pode demorar mais que modelos digitais para atingir temperatura.
Cadence AQC260 – O mais barato da lista, indicado para quartos de até 15 m². Três níveis de potência, desligamento automático e rodízios inclusos. Demora cerca de 10 min para começar a irradiar calor perceptível.
Pontos fortes e limitações
Entre os prós, todos os modelos oferecem funcionamento quase silencioso, preservam a umidade do ar e contam com sistemas de segurança (desligamento automático em queda ou superaquecimento). O consumo elétrico, quando usados por períodos moderados, tende a equivaler ao de uma geladeira, desde que a potência se mantenha em ciclos automáticos.
Como contrapartida, o aquecimento não é instantâneo; leva de 5 a 15 min para que as aletas atinjam temperatura operacional. Em ambientes muito amplos ou com circulação de ar constante, o desempenho cai sensivelmente. Além disso, a maioria dos aparelhos exige tomadas de 20 A, algo que pode demandar adaptação da rede elétrica doméstica.
FAQ – Perguntas frequentes
1. Aquecedor a óleo resseca o ar?
Não. Diferente dos modelos com resistência exposta, o aquecimento ocorre por radiação térmica, mantendo a umidade ambiente.
2. Preciso trocar o óleo do radiador?
Não. O reservatório é selado de fábrica e não requer reposição ao longo da vida útil.

Imagem: bastante tpo
3. Qual a área máxima que um aquecedor de 1 500 W cobre?
Em média, até 20 m² em ambientes fechados e com boa vedação. Acima disso, o aquecimento fica lento.
4. Consome muita energia?
Equipamentos entre 1 200 W e 1 500 W consomem de 1,2 kWh a 1,5 kWh por hora em potência máxima. O termostato, porém, reduz o tempo ligado ao atingir a temperatura.
5. É seguro deixar ligado à noite?
Sim, desde que o aparelho possua termostato e proteção contra superaquecimento, funções presentes em todos os modelos listados.
6. Posso usar em tomadas de 10 A?
Não é recomendado. Quase todos exigem 20 A; verifique a especificação antes de conectar.
7. Crianças podem encostar?
As aletas ficam quentes, mas não a ponto de causar queimaduras imediatas. Mesmo assim, o contato prolongado deve ser evitado.
8. Qual modelo é mais silencioso?
Os oito operam com ruído mínimo, mas avaliações apontam o Dreo DR-HSH005 e o De’Longhi TRD40615E como os mais discretos.
Conclusão
Os aquecedores a óleo analisados entregam conforto térmico estimável, sem comprometer a umidade do ambiente e com ruído quase nulo. Para salas grandes, o De’Longhi TRD40615E é o investimento mais robusto; já quem busca equilíbrio entre preço e desempenho encontra no Britânia BAQ1720B e no Mondial A-06 opções sólidas. Considere área do cômodo, potência e tomada de 20 A antes da compra. Quer garantir noites mais agradáveis neste inverno? Escolha o modelo compatível com suas necessidades e aproveite as ofertas em destaque.
Dica Bônus
Para reduzir o consumo, deixe o aquecedor ligado na potência máxima somente até atingir a temperatura desejada. Em seguida, ajuste para o modo Eco ou potência intermediária e mantenha portas e janelas fechadas: o calor residual do óleo prolonga o conforto sem pesar na conta de luz.
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