A repercussão em torno do chamado “scratchgate” colocou em xeque a durabilidade da carcaça de alumínio do iPhone 17 Pro e do iPhone 17 Pro Max. Imagens divulgadas nas redes mostraram marcas circulares na traseira, principalmente na região de contato com acessórios MagSafe, além de riscos nas quinas do módulo de câmera. Procurada pela imprensa, a Apple afirma que as manchas registradas nos aparelhos de mostruário decorrem da transferência de material proveniente de suportes desgastados — não de danos permanentes ao alumínio anodizado. Segundo dados da empresa, basta uma limpeza simples para restituir o acabamento original.
O que está por trás do “scratchgate”
A investigação interna conduzida pela Apple concluiu que expositores equipados com carregadores MagSafe apresentavam abrasões, gerando transferência de partículas metálicas para a traseira dos smartphones. A marca promete substituir esses suportes nas Apple Stores e em revendas parceiras. Episódios semelhantes já haviam sido registrados com a linha 16, reforçando a tese de que o problema não é exclusivo da nova geração.
Nos testes independentes do canal JerryRigEverything, a vulnerabilidade das bordas elevadas do conjunto de câmeras também ganhou destaque. A ausência de chanfros deixa as quinas mais expostas a desgaste, principalmente quando o aparelho é colocado sobre superfícies ásperas. A Apple, porém, sustenta que o design segue o mesmo padrão encontrado em MacBooks e modelos anteriores de iPhone em alumínio anodizado.
Histórico da Apple com carcaça de alumínio
A discussão remete ao lançamento do iPhone 5 em 2012, que sofria descascamento visível, sobretudo na cor preta. À época, Phil Schiller, então vice-presidente de marketing, declarou ser “normal” que o alumínio riscasse, expondo o material natural após o uso. Doze anos depois, o argumento permanece semelhante: desgastes podem ocorrer, mas não comprometem a integridade estrutural.
É importante lembrar que, na geração atual, a Apple reforçou a proteção frontal com o Ceramic Shield 2, camada de vidro que, em testes laboratoriais de terceiros, resistiu melhor a riscos em comparação com a primeira versão presente na linha 16.
Tabela de Prós e Contras
| Prós | Contras |
|---|---|
| Estrutura de alumínio leve e dissipa calor rapidamente | Propensão a riscos superficiais nas quinas da câmera |
| Ceramic Shield 2 demonstra maior resistência a arranhões frontais | Marcas circulares ao usar suportes MagSafe desgastados |
| Rigidez surpreendente contra envergamento, segundo avaliações independentes | Preço inicial a partir de R$ 11.499 no Brasil |
| Lançamento simultâneo ao mercado global | Sem chanfro de proteção no módulo de câmera |
Comparação rápida com o iPhone 16 Pro
Embora a estrutura de alumínio tenha retornado, o peso total do iPhone 17 Pro caiu cerca de 8 g em relação ao 16 Pro, graças ao chassi redesenhado — dados confirmados pela Apple. Já o Ceramic Shield 2 oferece, segundo testes iniciais, até 20% mais resistência a microabrasões na tela. Em contrapartida, o aço inoxidável da linha 16 apresentava menor suscetibilidade a riscos laterais, apesar de ser mais pesado e propenso a impressões digitais.
No quesito preço, a nova família chega ao país com valores até 6% superiores aos da geração passada, reflexo do câmbio e da carga tributária vigente. Para o consumidor brasileiro, a decisão envolve pesar a leveza e a nova proteção frontal contra a possibilidade de desgaste estético na carcaça.
FAQ – Perguntas frequentes
Entenda os principais pontos sobre o “scratchgate” e a durabilidade do iPhone 17 Pro.
Imagem: reprodução
- Os riscos afetam apenas a versão Pro?
Relatos se concentram no 17 Pro e 17 Pro Max, mas marcas semelhantes já foram vistas em aparelhos da linha 16 expostos em lojas. - Trata-se de defeito de fabricação?
Segundo a Apple, não. O problema seria a transferência de material de acessórios gastos, removível com limpeza. - Qual limpeza é recomendada?
Pano de microfibra levemente umedecido. A fabricante desencoraja produtos abrasivos. - O módulo de câmera arranha com facilidade?
Testes indicam maior vulnerabilidade nas quinas, pois o design não possui chanfro. Capa protetora reduz o problema. - O Ceramic Shield 2 também riscos?
Qualquer vidro pode riscar, mas avaliações indicam maior resistência que a geração anterior. - Caso o risco não saia, a garantia cobre?
Riscos estéticos não costumam ser cobertos. A Apple analisa caso a caso. - Capas MagSafe podem repetir o problema?
Somente se apresentarem desgaste no anel magnético. A recomendação é substituir o acessório quando notar abrasão. - Vale trocar o iPhone 16 Pro pelo 17 Pro?
Se peso menor e tela mais resistente forem prioridades, sim. Caso contrário, o 16 Pro ainda oferece robustez lateral maior.
Conclusão
O “scratchgate” do iPhone 17 Pro evidencia que até dispositivos premium estão sujeitos a desgastes cosméticos, sobretudo quando acessórios incompatíveis ou gastos entram em cena. A Apple se move para trocar suportes defeituosos e reitera que a estrutura de alumínio permanece íntegra. Para o consumidor, o ponto crítico é equilibrar o design mais leve e o Ceramic Shield 2 com a necessidade de proteção extra nas bordas da câmera. Se a estética impecável é prioridade, investir em capas de qualidade torna-se essencial. Considere seus hábitos de uso e, se decidir pela compra, opte por acessórios certificados.
Dica Bônus
Para reduzir riscos no módulo de câmera, adote uma película protetora de vidro temperado específica para a ilha de lentes. O acessório custa pouco em relação ao valor do aparelho e evita contato direto das quinas com superfícies duras.
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