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ToggleA busca por sinal de TV aberto em alta definição voltou a crescer em 2025. O motivo é simples: com a alta do dólar pressionando serviços de streaming e a constante discussão sobre liberdade de conteúdo — tema caro a quem defende menos regulação estatal — o telespectador passou a olhar novamente para a boa e velha transmissão terrestre. Entre as soluções disponíveis, nada supera a eficiência das antenas digitais externas. Elas contam com elementos de captação mais robustos, ficam posicionadas em locais elevados e, segundo dados dos fabricantes, oferecem ganho de sinal até cinco vezes maior que as versões internas.
Panorama do mercado em 2025
Três fabricantes concentram a preferência do consumidor brasileiro: Aquário, Intelbrás e ELG. A primeira domina a faixa de entrada, a segunda aposta em projetos direcionais e a terceira foca em design compacto aliado a alto desempenho. Há ainda a Yagi, conhecida pela antena PROHD-1118 de 18 dBi, ideal para zonas rurais. A seguir, apresentamos os sete modelos que se destacaram nos testes independentes divulgados por laboratórios certificados, todos homologados pela Anatel e com selo do Inmetro.
Comparativo rápido entre os modelos
Categoria bons e baratos (até R$ 50)
• Aquário LU-20 — 12 dBi, 470-698 MHz, apenas 200 g. Ganho acima da média de preço, mas sensível a interferências urbanas.
Custo-benefício (R$ 50 a R$ 100)
• Aquário DTV-1500 — 7 dBi, 170-698 MHz, 730 g. Faixa ampla de frequência e kit de instalação completo.
• Aquário DTV-3000 — 6 dBi, 54-806 MHz, 1,48 kg. Capta VHF, UHF, FM e HDTV, porém é pesada.
• Intelbrás AE 3010 — até 10 dBi, 470-806 MHz, 880 g. Direcional, ideal para centros urbanos com torres definidas.
Top de linha (a partir de R$ 100)
• ELG EX800 — 8 dBi, 88-862 MHz, 430 g. Design plug and play e recepção multibanda.
• Yagi PROHD-1118 — 18 dBi, 14-69 MHz, 750 g. Melhor alcance do ranking; instalação exige mão de obra qualificada.
• ELG EX500 — 7 dBi, 470-862 MHz, 720 g. Omnidirecional 360°, boa para quem não pode apontar a antena.
Nos testes laboratoriais, a Yagi PROHD-1118 apresentou a maior relação sinal-ruído, atingindo qualidade de imagem estável a mais de 80 km da torre de transmissão. Já a Aquário LU-20 surpreendeu no segmento econômico, eliminando granulação em distâncias de até 30 km quando posicionada acima do telhado. Para quem vive em áreas densamente povoadas, a Intelbrás AE 3010 obteve melhor imunidade a interferências de redes 4G e 5G graças ao filtro integrado.
Critérios essenciais na compra
Ganho (dBi)
Quanto maior o valor, maior a concentração do sinal. Modelos acima de 10 dBi, caso da Yagi PROHD-1118, são indicados para zonas rurais ou vales distantes das torres.
Faixa de frequência
Se na sua região ainda existem emissoras em VHF — comum no interior — escolha versões que cubram 54-216 MHz. Para capitais, o UHF entre 470-806 MHz costuma bastar.
Direcional x Omnidirecional
Antenas direcionais (Yagi, Intelbrás AE 3010) concentram sinal numa única direção e exigem apontamento cuidadoso. Já as omnidirecionais (ELG EX500) captam 360°, ideais para apartamentos.
Peso e material
Produtos leves facilitam a instalação em mastros finos. Alumínio anodizado e plástico ABS protegidos contra UV prolongam a vida útil e evitam corrosão, ponto ressaltado pela Aquário em sua linha 2025.
FAQ
1. Qual antena externa tem o melhor alcance em áreas rurais?
A Yagi PROHD-1118, com 18 dBi, oferece o maior alcance do grupo.
2. Posso instalar a antena sozinho?
Sim, se o modelo for plug and play (caso da ELG EX800). Direcionais complexas exigem técnico credenciado.
3. A antena externa substitui a TV por assinatura?
Ela fornece canais abertos em HD sem mensalidade; conteúdos pagos continuam exclusivos das operadoras.

Imagem: Internet
4. Preciso de conversor digital separado?
Apenas se o televisor não tiver sintonizador ISDB-T integrado (padrão obrigatório desde 2011).
5. Antena externa capta rádio FM?
Modelos multibanda, como Aquário DTV-3000 e ELG EX800, incluem FM na faixa 88-108 MHz.
6. Interferência de 5G atrapalha?
Antenas com filtro LTE — caso da Intelbrás AE 3010 — minimizam ruídos gerados por redes móveis.
7. Qual é a vida útil média?
Avaliações indicam entre cinco e sete anos em ambiente externo sob manutenção básica.
8. Preciso aterramento?
Recomenda-se aterrar o mastro para desviar descargas elétricas e cumprir normas da ABNT.
Conclusão
Os testes de 2025 confirmam que a escolha certa depende da distância da torre, da topografia local e do orçamento. Para uso urbano, a Aquário DTV-1500 resolve sem pesar no bolso. Quem precisa do máximo desempenho deve investir na Yagi PROHD-1118 ou na ELG EX800. Avalie ganho, frequência e facilidade de instalação e garanta sinal HD estável sem pagar mensalidades. Comece agora a comparar preços e verifique a disponibilidade no varejo da sua cidade.
Dica Bônus
Antes de comprar, consulte o mapa de cobertura da sua capital no site da Anatel e use um app de bússola para apontar a antena exatamente na direção da torre. Esse ajuste fino pode aumentar em até 30% a intensidade do sinal.
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