Indice
ToggleOs smartphones dobráveis chegaram ao mercado brasileiro com preços que superam até os topos de linha mais tradicionais. Em 2025, quatro modelos concentram a atenção de quem busca inovação, mas a etiqueta vai de R$ 10 mil a R$ 39 mil. Um levantamento prático avaliou Motorola Razr 60 Ultra, Samsung Galaxy Z Fold7, Honor Magic V3 e Huawei Mate XT Ultimate Design. Os resultados mostram que apenas dois entregam equilíbrio entre custo, recursos e disponibilidade.
Preços, telas e construção
Entre os aparelhos testados, o Razr 60 Ultra parte de R$ 10 mil e aposta no formato flip, mais compacto que a concorrência. O Galaxy Z Fold7, vendido a cerca de R$ 14,6 mil, mantém o conceito estilo “livro” com tela externa de 6,5” e painel interno de 8”. O Honor Magic V3 chega a R$ 20 mil, também em formato livro, mas já ultrapassado pela própria linha da marca no exterior. No topo, o Huawei Mate XT Ultimate Design atingiu R$ 39 mil após reajustes recentes e oferece dobra dupla que amplia o ecrã até 10,2”.
Em todos, a redução de espessura impressiona quando abertos – 4,2 mm no Samsung, 4,3 mm no Honor e apenas 3,6 mm no Huawei. O Motorola, por ser flip, marca 7,09 mm. Essas medidas explicam o desafio de engenharia e o preço elevado, ainda pressionado pela carga tributária nacional.
Desempenho, bateria e conectividade
Nos testes de benchmark, o Snapdragon 8 Gen 3 presente em Razr 60 Ultra e Z Fold7 confirmou liderança de velocidade. O Honor, com o Snapdragon 8 Gen 2, ficou atrás por pequena margem. Já o Huawei recorre ao Kirin 9010 próprio e não alcançou a pontuação dos rivais, além de falhar na medição de bateria.
Autonomia prática revelou 14h30 para o Razr 60 Ultra, 13h30 no Magic V3 e 13h20 no Galaxy Z Fold7, todos com tela ajustada a 60 Hz. O Mate XT não concluiu o ensaio porque alguns aplicativos exigiram a Play Store, ausente no aparelho devido às sanções dos EUA. Outro ponto crítico do modelo chinês é a limitação às redes 4G no Brasil, enquanto os três concorrentes já entregam 5G pleno.
Câmeras e experiência de uso
Os quatro dispositivos adotam sensores entre 10 MP e 200 MP. O Z Fold7 lidera em resolução com um módulo principal de 200 MP, seguido pelos conjuntos triplo do Honor e quádruplo do Huawei. O Razr 60 Ultra mantém duas lentes externas de 50 MP, suficientes para boa nitidez.
No dia a dia, a ergonomia faz diferença. O Razr abre com uma só mão e vira celular padrão; os demais exigem ambas as mãos na abertura. Atender chamadas com o aparelho aberto exige viva-voz ou fones sem fio, algo que pode incomodar. Em multitarefa, Samsung e Honor oferecem transição fluida de apps entre telas, enquanto o Huawei depende de soluções paralelas para rodar recursos do Google, levantando dúvidas de segurança.
FAQ – Perguntas frequentes
1. Qual é o dobrável mais caro vendido no Brasil?
Huawei Mate XT Ultimate Design, custando até R$ 39 mil.
2. Todos os modelos testados entregam 5G?
Não. O Huawei opera apenas em 4G; os demais trazem 5G.
3. Qual aparelho tem a maior tela interna?
O Huawei, que chega a 10,2” quando totalmente aberto em formato “Z”.
4. Existe diferença grande de espessura?
Sim. O Galaxy Z Fold7 mede 4,2 mm aberto, enquanto o Motorola Razr 60 Ultra atinge 7,09 mm devido ao formato flip.

Imagem: Internet
5. Qual oferece melhor autonomia de bateria?
Motorola Razr 60 Ultra, com 14h30 em uso moderado.
6. Os quatro modelos vêm com serviços Google nativos?
Apenas Huawei Mate XT não traz a suíte Google; utiliza alternativas como GBox e MicroG.
7. O Honor Magic V3 ainda recebe atualizações?
Recebe Android 14, mas já tem sucessor anunciado no exterior, o que o torna menos atraente.
8. Qual deles é mais fácil de encontrar nas lojas físicas?
Samsung Galaxy Z Fold7 e Motorola Razr 60 Ultra, fabricados localmente e distribuídos em grandes redes.
DICA BÔNUS
Antes de comprar, verifique se a loja oferece garantia nacional e suporte autorizado. Importados podem ter assistência limitada e atualizar-se mais lentamente.
Conclusão
Entre os quatro dobráveis avaliados, apenas Samsung Galaxy Z Fold7 e Motorola Razr 60 Ultra entregam pacote equilibrado de performance, conectividade 5G, serviços completos e preço dentro do que o segmento de luxo exige. Honor Magic V3 perde relevância por já estar defasado, e Huawei Mate XT Ultimate Design falha ao dispensar 5G e depender de soluções paralelas para apps essenciais. Consumidores que buscam inovação sem abrir mão de apoio oficial encontram melhores argumentos nos modelos fabricados localmente, onde a relação custo-benefício ainda faz sentido.
Se você quer aprofundar a pesquisa e comparar outras categorias premium, consulte o nosso guia de compras completo, atualizado semanalmente.
Com preços elevados, escolher o dobrável certo evita gastar além do necessário. Avalie necessidades, confirme compatibilidade 5G e priorize aparelhos com suporte oficial. Continue acompanhando nossas análises e compartilhe este conteúdo com quem também está de olho na próxima geração de smartphones.