Trocar o disco rígido por um SSD continua a ser a forma mais rápida e acessível de revitalizar computadores novos ou antigos. A memória flash elimina partes móveis, reduz o tempo de inicialização do sistema e encurta a abertura de programas, oferecendo ganho imediato de produtividade sem exigir grandes investimentos.
Modelos NVMe para desempenho máximo
Kingston NV3 1 TB adota a interface PCIe 4.0, atinge leituras de até 3 500 MB/s e cabe no formato M.2 2280, padrão na maioria dos PCs lançados nos últimos anos. A velocidade até sete vezes superior à dos SSDs SATA o torna indicado para jogos, edição de vídeo e outras cargas pesadas, mantendo preço competitivo dentro da categoria.
WD Green SN350 500 GB utiliza PCIe 3.0, entrega cerca de 2 400 MB/s e consome pouca energia, característica útil em notebooks. A capacidade é suficiente para sistema operacional e aplicativos do dia a dia, sendo porta de entrada econômica ao mundo NVMe.
Opções SATA para máquinas mais antigas
SanDisk Plus 1 TB segue o tradicional formato de 2,5 polegadas e interface SATA III, compatível com praticamente qualquer computador da última década. Mesmo limitado a 535 MB/s, oferece salto expressivo sobre HDs mecânicos, ideal para quem precisa de espaço amplo sem trocar placa-mãe.
Kingston A400 960 GB equilibra custo e desempenho, alcançando leituras de cerca de 500 MB/s. A instalação é simples: basta substituir o disco atual ou ocupar uma baia secundária. A resistência a choques e vibrações favorece usuários que transportam o notebook diariamente.
Armazenamento externo para mobilidade
SanDisk Portable SSD 1 TB conecta-se via USB-C e transfere dados em até 520 MB/s. O corpo compacto suporta quedas de até dois metros, atendendo profissionais que precisam carregar projetos entre diferentes locais. Também funciona como drive de inicialização em equipamentos compatíveis.
Combinação de tecnologias
Adotar um SSD interno para sistema e um dispositivo externo para backups costuma oferecer o melhor equilíbrio entre velocidade e capacidade. Quem lida com grandes bibliotecas de vídeos ou fotos pode complementar o setup com um HD externo, mais barato por gigabyte, sem sacrificar a agilidade garantida pelo SSD principal.
Critérios de escolha
Antes de comprar, verifique se o computador tem slot M.2 NVMe; caso contrário, o caminho é o SATA de 2,5 polegadas. Defina a capacidade de acordo com o perfil de uso: 250 GB bastam para navegação e documentos; 500 GB a 1 TB atendem gamers e criadores de conteúdo moderados; acima disso, atende fluxos profissionais intensos.
Dica Bônus
Mantenha pelo menos 10 % de espaço livre no SSD para que o controlador execute o wear leveling corretamente. Essa margem prolonga a vida útil e evita quedas de desempenho em operações contínuas.
FAQ – Perguntas frequentes
1. Posso clonar o Windows para o novo SSD? Sim, ferramentas gratuitas como Macrium Reflect permitem migrar o sistema sem reinstalar.

Imagem: Felipe Alencar via hardware.com.br
2. Preciso formatar o SSD antes do uso? Em geral não; o próprio instalador do sistema operacional cria a partição correta.
3. SATA ou NVMe: qual escolher? NVMe oferece mais velocidade, mas exige compatibilidade; SATA atende bem equipamentos mais antigos.
4. SSD externo serve para jogos? Serve, desde que a porta USB seja 3.2 Gen 2 ou superior para evitar gargalos.
5. O que é TRIM e por que ativá-lo? É um comando que limpa blocos não usados, mantendo desempenho e durabilidade.
6. SSD precisa de desfragmentação? Não; o processo é desnecessário e pode reduzir a vida útil do drive.
7. Qual a diferença entre TLC e QLC? TLC grava três bits por célula e dura mais; QLC grava quatro bits e prioriza preço e capacidade.
8. Temperatura alta afeta o SSD? Sim; mantenha boa ventilação, especialmente em NVMe de alto desempenho.
Conclusão
Escolher o SSD correto depende do hardware disponível e das necessidades de uso, mas mesmo as opções mais acessíveis já oferecem ganhos substanciais frente aos HDs convencionais, garantindo inicialização rápida, maior fluidez em aplicativos e vida útil prolongada ao computador.