Placas de vídeo cada vez mais leves, porém sem abrir mão da performance, dominam a agenda de lançamentos para 2025. Seis modelos baseados nas arquiteturas Ada Lovelace e sucessoras já aparecem com menos de 200 g, todos focados em gamers que buscam 4K com Ray Tracing ativado e criadores que editam vídeos em alta resolução. Os números confirmam: rendimento elevado, consumo ajustado e formatos ideais para gabinetes compactos.
Ultraleves ganham espaço nos setups compactos
O interesse por GPUs de baixo peso não se limita ao entusiasta que leva o PC para eventos. Na prática, componentes mais leves reduzem tensão na placa-mãe, facilitam o transporte e simplificam a ventilação. A indústria atendeu a essa demanda combinando litografia avançada, placas de circuito enxutas e sistemas de resfriamento com materiais de alta condutividade térmica.
Na linha GeForce, o recorte de 200 g separa as versões convencionais das ultraleves. Mesmo limitadas em massa, essas placas mantêm clocks elevados, núcleos CUDA em abundância e VRAM que varia de 8 GB a 16 GB, sempre no padrão GDDR6X ou GDDR7. Abaixo, os seis modelos já confirmados para o primeiro semestre de 2025.
Modelos em destaque
Galax RTX 4080 Black SG – 16 GB de GDDR6X e sistema de resfriamento triplo concentram a atenção deste projeto, que chega a 9 182,11 R$. O design compacto usa heatpipes de cobre e ventoinhas afinadas para ruído reduzido, mantendo estabilidade em longas sessões de jogo.
NVIDIA RTX 4080 Founders Edition – Referência da própria fabricante, custando 11 951,92 R$. São 9 728 núcleos CUDA, clock boost de 2,51 GHz e compatibilidade ampla com PCIe 4.0. A solução oficial prioriza estabilidade e rendimento contínuo, mesmo em cargas de trabalho intensas.
Gigabyte RTX 4070 Ti Super Windforce OC – Por 9 428,36 R$, entrega 16 GB de GDDR6 e triple fan Windforce. Ganha pontos em overclock de fábrica, desempenho consistente em 4K e eficiência térmica que preserva a vida útil do hardware.
MSI RTX 4060 Ti Ventus – Etapa de entrada na lista, com 8 GB de GDDR6 e arquitetura Ada Lovelace. O preço de 2 497,23 R$ coloca o modelo como opção para Full HD competitivo e QHD fluido, contando com DLSS 3 para elevar as taxas de quadros.
Gainward RTX 3080 Ti Phoenix – Mesmo sendo geração anterior, segue competitiva. São 12 GB de GDDR6X, núcleos RT de 2.ª geração e preço de 6 546,29 R$. O selo LHR garante foco em jogos, evitando desbalanceamento no mercado de mineração.
Galax RTX 5080 – A única já anunciada com GDDR7, integra DLSS 4 e preço de 9 929,99 R$. O resfriamento triplo otimizado e o recurso 1-Click OC simplificam ajustes de performance, mirando jogadores que exigem 4K extremo ou realidade virtual avançada.
A tabela comparativa ressalta diferenças de memória, núcleos e custos, permitindo ao consumidor ponderar investimento e retorno. Entre as seis, a Gigabyte RTX 4070 Ti Super desponta como equilíbrio entre preço e potência, enquanto a Galax RTX 5080 mira no futuro com tecnologias de próxima geração.
FAQ — Perguntas frequentes
1. Por que escolher uma GPU ultraleve? Para reduzir tensão mecânica na placa-mãe e facilitar o transporte de setups compactos, sem sacrificar desempenho.
2. O peso interfere na performance? Não. As especificações internas, e não o peso, determinam taxa de quadros, latência e eficiência térmica.
Imagem: Internet
3. 8 GB de VRAM ainda são suficientes? Para Full HD e alguns títulos em QHD, sim. Acima disso, 12 GB ou 16 GB garantem maior longevidade.
4. GDDR7 faz diferença real? A nova memória oferece largura de banda superior, favorecendo texturas em 4K e cenários com Ray Tracing pesado.
5. DLSS 4 é compatível com jogos atuais? Títulos mais recentes já integram suporte nativo; versões anteriores do DLSS seguem operacionais via retrocompatibilidade.
6. É seguro aplicar overclock em modelos ultraleves? Sim, desde que se respeitem temperaturas e limites de tensão recomendados pelo fabricante.
7. O consumo de energia aumenta significativamente? Arquiteturas modernas focam na eficiência; mesmo as placas mais potentes mantêm TGP otimizado para fontes de 750 W ou 850 W.
8. Há diferenças no suporte a múltiplos monitores? Todas as placas listadas oferecem saídas DisplayPort 1.4a ou 2.0 e HDMI 2.1, possibilitando combos de até quatro telas 4K.
DICA BÔNUS
Quem monta PC compacto deve priorizar fluxo de ar frontal e cabos bem organizados; assim, a vantagem do peso reduzido se converte em temperaturas ainda mais baixas.
Conclusão
O segmento de GPUs ultraleves comprova que a combinação entre engenharia de precisão e litografia avançada já sustenta 4K fluido em placas de menos de 200 g. A lista de seis modelos cobre perfis diversos, do gamer competitivo ao criador profissional, sempre com foco em eficiência térmica, baixo consumo e compatibilidade ampla. Ao avaliar VRAM, núcleos e preço, o consumidor encontra no mercado de 2025 uma oferta equilibrada que valoriza setups menores e transporte simplificado.
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