A geladeira side by side tornou-se símbolo de cozinhas planejadas, reunindo alta capacidade e recursos tecnológicos. No entanto, o aparelho ocupa mais área, custa caro e consome energia acima da média. A seguir, veja os argumentos que sustentam a compra e os pontos que pedem cautela antes de investir.
Por que comprar uma side by side
Design moderno e portas estreitas
Com duas folhas verticais, o modelo abre parcialmente e libera passagem em cozinhas com ilha ou armários frontais. O acabamento em inox, os painéis digitais e o dispenser externo elevam a percepção de valor do imóvel, detalhe apreciado por quem busca retorno patrimonial em reformas.
Capacidade para famílias grandes
Enquanto refrigeradores convencionais oferecem 300 a 450 litros, as versões side by side partem de 450 e podem superar 600 litros. O freezer ganha proporção equivalente ao refrigerador, eliminando o hábito de empilhar sacos de alimentos e reduzindo desperdício.
Recursos que otimizam o dia a dia
Funções como gelo na porta, alarmes de porta aberta, controle independente de temperatura e conectividade Wi-Fi agregam conveniência. Na prática, esses extras poupam tempo, reduzem aberturas desnecessárias e ajudam a manter a temperatura estável, fator que prolonga a vida útil dos alimentos.
Organização facilitada
Prateleiras que percorrem a altura total das portas permitem separar bebidas, potes e condimentos sem apertos. Para quem tem crianças, basta posicionar lanches na altura certa e deixar itens delicados acima do alcance, tudo sem recorrer a gavetas adicionais.
Motivos que desaconselham a compra
Exige metragem generosa
A largura média parte de 90 cm. Em cozinhas compactas, o usuário perde armários ou bancada. Para evitar reforma completa, é preciso confirmar nicho, espaço de recuo e circulação antes da compra.
Preço significativamente mais alto
Mesmo modelos básicos custam em torno de R$ 4,8 mil. Versões com Wi-Fi, telas interativas ou acabamento premium ultrapassam R$ 10 mil. O valor pesa no orçamento familiar, especialmente em tempos de juros elevados; planejamento financeiro é indispensável.
Consumo de energia acima da média
O motor trabalha mais tempo para refrigerar o grande volume interno. Um side by side pode superar 70 kWh/mês, contra 55 kWh/mês de um duplex comum. Quem paga tarifa cheia sente o impacto direto na fatura, reforçando a importância de selos de eficiência.
Limpeza trabalhosa
Mais prateleiras, gavetas e cantos profundos aumentam o tempo de higienização. O dispenser de água e gelo requer manutenção regular para evitar acúmulo de minerais. Já o inox evidencia marcas de dedo e demanda produtos específicos para manter o brilho.
FAQ – Perguntas frequentes
1. Qual a principal vantagem de uma side by side?
A elevada capacidade de armazenamento com acesso fácil tanto ao freezer quanto ao refrigerador.
2. Quantos litros são ideais para uma família de quatro pessoas?
Modelos entre 500 e 550 litros costumam atender confortavelmente sem desperdiçar espaço.
Imagem: techtudo.com.br
3. A side by side cabe em cozinhas pequenas?
Só se houver nicho de ao menos 95 cm e área livre para circulação; caso contrário, opta-se por duplex ou inverse.
4. O consumo é sempre maior que o de outras geladeiras?
Em geral, sim. Mesmo com tecnologia inverter, o volume interno maior exige mais energia para resfriamento.
5. Os dispensers externos influenciam na conta de luz?
De forma mínima. O benefício de evitar aberturas frequentes compensa o gasto do mecanismo de gelo.
6. Vale a pena pagar mais por conectividade Wi-Fi?
Para quem gosta de monitoramento remoto e diagnóstico automático, sim. Caso contrário, o recurso é dispensável.
7. A manutenção é mais cara?
Peças e mão de obra costumam ser mais onerosas, pois muitos componentes são importados ou específicos do modelo.
8. Como reduzir o gasto de energia?
Posicione a geladeira longe de fonte de calor, mantenha as borrachas de vedação íntegras e evite abrir as portas por tempo prolongado.
Conclusão
Optar por uma geladeira side by side significa priorizar espaço interno, design e tecnologia, assumindo custo inicial elevado, conta de luz maior e manutenção mais trabalhosa. Para famílias numerosas ou para quem valoriza conveniência e estética, o investimento encontra justificativa. Já em cozinhas compactas ou orçamentos apertados, modelos tradicionais entregam eficiência semelhante sem comprometer área útil nem finanças.
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