Os celulares dobráveis avançaram em design, desempenho e preço para 2025. Quatro modelos lideram o mercado nacional: Honor Magic V3, Samsung Galaxy Z Fold7, Motorola Razr 60 Ultra e Huawei Mate XT Ultimate Design. Entre eles, apenas os aparelhos da Samsung e da Motorola mostram equilíbrio real entre recursos e investimento, de acordo com testes práticos realizados no Brasil.
Design e experiência de uso
Honor Magic V3 e Galaxy Z Fold7 mantêm o formato “livro”, com telas externas de 6,4 e 6,5 polegadas, respectivamente, que se abrem para displays internos de quase 8 polegadas. O Huawei Mate XT vai além, abrindo em “Z” e alcançando 10,2 polegadas, mas adiciona complexidade mecânica e espessura de até 12,8 mm quando fechado. Já o Razr 60 Ultra segue o estilo flip, compacto e manejável com uma mão.
Quando abertos, Honor, Samsung e Huawei ficam mais finos que um lápis (entre 3,6 mm e 4,3 mm). O Motorola mede 7,09 mm por adotar formato diferente. Na prática, apenas o Razr permite abertura fácil com uma mão; os demais exigem as duas, sobretudo o Huawei, cuja dobradiça reforçada requer mais força.
Desempenho e autonomia
Samsung e Motorola utilizam processadores Snapdragon 8 de última geração, 12 GB ou 16 GB de RAM e armazenamento de até 1 TB. Nos testes de benchmark, lideraram em velocidade de processamento gráfico e multitarefa. O Honor, com Snapdragon da geração anterior, ficou atrás, mas ainda à frente do Huawei Kirin 9010.
Em consumo de energia, o Razr 60 Ultra alcançou 14h30 de uso contínuo, seguido por Magic V3 (13h30) e Galaxy Z Fold7 (13h20). O Mate XT não concluiu o teste por incompatibilidade de aplicativo — consequência direta da ausência dos serviços Google, banidos dos dispositivos Huawei.
Câmeras: versatilidade versus tamanho
O Galaxy Z Fold7 traz sensor principal de 200 MP, combinado a lentes grande angular de 12 MP e zoom óptico de 10 MP. Honor e Huawei oferecem conjuntos de 50 MP, mas o Motorola, por limitações de espaço, utiliza dois sensores externos de 50 MP. Apesar das diferenças, todos entregam fotos nítidas em boa luz e desempenho noturno satisfatório, graças a software avançado de processamento de imagem.
Preços, conectividade e disponibilidade
O Honor Magic V3 chega importado por cerca de R$ 20 mil. O Galaxy Z Fold7, produzido localmente, parte de R$ 14,6 mil, enquanto o Razr 60 Ultra custa em torno de R$ 10 mil. O Huawei Mate XT, também importado, supera R$ 39 mil e opera apenas em 4G, fator que pesa contra o investimento.
Os modelos fabricados no país (Samsung e Motorola) contam com 5G pleno, garantia oficial e assistência técnica abrangente, elementos valorizados em um cenário de livre concorrência e responsabilidade fiscal.
FAQ
1. Qual dobrável oferece melhor bateria?
Nos testes, o Motorola Razr 60 Ultra sustentou 14h30 de uso contínuo.
2. Há diferença de conectividade entre os modelos?
Honor, Samsung e Motorola suportam 5G. O Huawei permanece limitado a 4G.
3. Qual tem a maior tela interna?
O Huawei Mate XT alcança 10,2 polegadas graças ao sistema de duas dobras.
Imagem: Internet
4. O que pesa contra o Honor Magic V3?
Preço elevado, geração anterior de processador e expectativa de sucessor próximo.
5. O Huawei Mate XT permite apps Google?
Depende de soluções paralelas como GBox ou MicroG, que simulam outros aparelhos.
6. Qual dobrável é mais fácil de abrir com uma mão?
O Razr 60 Ultra, por usar mecanismo flip similar a celulares clássicos.
7. O Galaxy Z Fold7 já vem com Android 16?
Sim, é o único da lista com a versão mais recente do sistema no lançamento.
8. Esses aparelhos aguentam quedas?
Todos adotam ligas metálicas reforçadas e vidro resistente, mas a dobradiça continua sendo o ponto mais sensível.
Dica Bônus
Antes de investir, verifique a existência de assistência técnica autorizada em sua cidade. Isso evita custos extras em caso de reparos.
Conclusão
O cenário de dobráveis em 2025 evidencia maturidade de mercado, mas conclui que apenas Galaxy Z Fold7 e Razr 60 Ultra equilibram preço, atualização de software, conectividade e suporte local. Honor Magic V3 e Huawei Mate XT são opções de nicho, limitadas por custo elevado, restrições ou desatualização iminente. Consumidores atentos ao valor real de mercado tendem a escolher aparelhos com fabricação nacional, rede 5G completa e garantia sólida.
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