O avanço da conectividade sem fio atingiu um ponto em que a diferença de desempenho para produtos cabeados praticamente desapareceu. Na prática, isso significa mais liberdade no dia a dia, menor poluição visual na mesa e recursos extras que vão de sensores de altíssima precisão a baterias que ultrapassam dois anos de uso. A seguir, analisamos os modelos que, segundo dados dos fabricantes e avaliações de laboratório, lideram o mercado brasileiro em 2025.
Razer DeathAdder V3 Pro – melhor geral para jogos competitivosCom apenas 63 g, sensor Focus Pro 30K e taxa de polling que vai a 4 000 Hz (com dongle opcional), o modelo entrega rastreamento impecável em qualquer superfície. A bateria chega a 90 h e os cinco botões programáveis cobrem a maioria dos comandos de FPS. Os contras ficam por conta do preço elevado e do design exclusivo para destros.
Logitech MX Master 3S – referência para produtividade e criaçãoO sensor Darkfield de 8 000 DPI rastreia até em vidro, enquanto a roda MagSpeed percorre mil linhas por segundo em silêncio quase total. São sete botões personalizáveis via Logi Options+ e até 70 dias de autonomia. Focado em software, não é a escolha ideal para e-sports, mas domina tarefas de edição, programação e multitarefa.
Logitech G305 – custo-benefício gamerA tecnologia LIGHTSPEED entrega latência comparável a cabeados, e o sensor HERO (200 – 12 000 DPI) garante precisão estável. Uma única pilha AA rende até 250 h. Leve (99 g) e compacto, sacrifica apenas iluminação RGB e botões extras, mas se mantém como porta de entrada segura ao mundo competitivo.
Logitech Lift – ergonomia vertical para escritóriosProjetado para mãos pequenas e médias, o ângulo de 57° alinha punho e antebraço, reduzindo pressão sobre tendões. Segundo a marca, a pilha AA dura até 24 meses, e quatro botões podem ser configurados para atalhos frequentes. Não é indicado para games intensivos, mas é um investimento sólido em saúde ocupacional.
Redragon Storm Pro – RGB acessível para setups estilizadosO design honeycomb diminui o peso e melhora a ventilação, enquanto o sensor Pixart PAW3335 chega a 16 000 DPI. São oito botões, iluminação Chroma Mk.II e até 150 h de uso (com RGB moderado). O corpo de 240 g pode parecer pesado para jogadores que preferem movimentos ultrarrápidos.
Sensor e DPIPara tarefas de escritório, 1 000 DPI bastam. Gamers devem mirar em sensores ópticos ou laser acima de 12 000 DPI, como HERO ou Focus Pro 30K, que dispensam aceleração artificial.
ConectividadeBluetooth consome menos energia e libera portas USB; 2,4 GHz via dongle reduz a latência. Modelos que alternam entre os dois protocolos, caso do MX Master 3S, entregam o melhor dos dois mundos.
ErgonomiaPegada palma (mãos maiores) combina com formatos ergonômicos mais altos; claw ou fingertip pedem carcaças estreitas e leves. Mouses verticais, como o Lift e o Vinik Power Fit PM300, reduzem rotação do antebraço e previnem LER.
BateriaSe a troca de pilhas for um incômodo, opte por baterias internas com USB-C ou por soluções de carregamento contínuo, como o sistema POWERPLAY do Logitech G703. Quem quer simplicidade pode preferir pilhas AA de longa duração, caso do G305.
Recursos extrasIluminação RGB e botões programáveis elevam a experiência, mas drenam energia. Avalie se macros, perfis on-board e ajuste de peso fazem diferença no seu fluxo de trabalho ou gameplay.
1. DPI alto melhora a produtividade?Nem sempre. Para edição de imagem ou telas 4K, DPI elevado ajuda; para navegação comum, valores médios evitam movimentos bruscos.
2. Mouse Bluetooth tem atraso perceptível?Em tarefas de escritório, não. Em jogos competitivos, a latência extra pode ser sentida; prefira radiofrequência de 2,4 GHz.
Imagem: Internet
3. Quantos botões programáveis são ideais?Para MMORPGs, oito ou mais; para uso geral, dois laterais já aceleram a navegação.
4. Posso usar mouse de vidro como superfície?Somente sensores avançados, como Darkfield e Focus Pro, rastreiam bem em vidro com 4 mm ou mais.
5. O peso influencia na saúde?Mouses ultraleves reduzem fadiga em movimentos rápidos; modelos mais pesados oferecem controle fino, mas cansam em longas sessões.
6. A iluminação RGB encurta a bateria?Sim. Testes mostram redução de até 40 % na autonomia quando o RGB permanece no máximo.
7. Pilha ou bateria interna: qual dura mais?Pilha AA em modo economia, como no G305, chega a 9 meses; baterias internas ganham em praticidade, mas exigem recarga semanal ou mensal.
8. Mouse vertical realmente previne dores?Estudos de ergonomia apontam redução de pressão no túnel do carpo, mas a adaptação leva alguns dias.
Os mouses sem fio evoluíram a ponto de atender qualquer perfil, do gamer profissional ao redator que passa horas no Excel. Razer DeathAdder V3 Pro brilha em competição, MX Master 3S redefine produtividade, e G305 prova que preço acessível pode entregar baixa latência. Avalie sensor, ergonomia e bateria antes de decidir. Quer comparar preços? Acesse agora mesmo seu varejista favorito e encontre a oferta que cabe no bolso.
Para prolongar a vida útil da bateria, reduza a intensidade do RGB e limite o polling rate a 1 000 Hz quando não estiver em partidas ranqueadas. A diferença na autonomia pode ultrapassar 30 % sem afetar o uso cotidiano.
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