O recém-lançado iPhone 17 já lida com sua primeira crise de imagem. A poucos dias da chegada às lojas, consumidores relatam nas redes sociais que as versões Pro, Pro Max e Air apresentam arranhões visíveis logo após saírem da caixa. As queixas, divulgadas em cidades como Nova York, Xangai e Londres, ganharam o apelido de “scratchgate” e expõem novamente a decisão da Apple de utilizar alumínio anodizado nas laterais, em substituição ao titânio empregado na geração anterior.
Segundo avaliações iniciais e publicações de usuários, o retorno ao alumínio tem papel central na vulnerabilidade do aparelho. O material é mais leve, favorece a dissipação de calor — argumento ressaltado pela Apple em anúncios e entrevistas —, mas é menos resistente a riscos do que titânio ou aço inoxidável. Fotos postadas no X mostram marcas longitudinais e circulares, incluindo a silhueta do carregador MagSafe, já nos modelos de exposição das Apple Stores.
O problema remete ao iPhone 5, lançado em 2012, que também era feito de alumínio anodizado e sofreu críticas similares. À época, a própria Apple reconheceu, em e-mail enviado por Phil Schiller a um consumidor, que “produtos de alumínio podem lascar e descascar com o uso”. A reincidência levanta dúvidas sobre o processo de controle de qualidade da companhia, ainda mais diante do histórico de controvérsias como Antennagate (2010) e Bendgate (2014).
Prós | Contras |
---|---|
Alumínio reduz peso total e melhora dissipação de calor, segundo dados do fabricante. | Arranha com facilidade, gerando perda estética e possível desvalorização de revenda. |
Cores azul e preta oferecem visual sóbrio e combinam com acessório MagSafe. | Contraste do alumínio prateado exposto é mais evidente em tons escuros. |
Preço não sofreu acréscimo em relação à geração anterior. | Necessidade quase obrigatória de capa e película logo no unboxing, aumentando o custo total. |
Compatibilidade total com acessórios da linha MagSafe. | Marcas circulares do carregador surgem após poucas horas de uso, segundo relatos. |
Para o usuário final, o “scratchgate” significa gastar mais cedo com proteção — capas robustas podem superar R$ 300 — e conviver com a incerteza sobre a durabilidade do investimento. Colecionadores ou revendedores de aparelhos seminovos tendem a ser mais afetados, pois o estado físico é fator determinante na precificação de usados. Em escala de mercado, a recorrência desses episódios pressiona a Apple a revisar materiais ou processos de anodização, sob risco de ver concorrentes, como fabricantes chinesas, ganharem espaço ao destacar certificações de resistência.
Analistas lembram que o alumínio é mais simples de reciclar, alinhando-se ao discurso ambiental da empresa. No entanto, a perda de confiança em robustez pode afastar consumidores que associam “prêmio” a durabilidade. Em paralelo, lojas de acessórios comemoram, pois capas e películas viram itens quase mandatórios, impulsionando margens de lucro.
1. Todos os modelos de iPhone 17 apresentam o problema?Relatos se concentram nos iPhone 17 Pro, Pro Max e na versão Air, sobretudo nas cores escuras.
2. O uso de capa resolve totalmente?Avaliações indicam que capas minimizam o risco, mas não eliminam eventuais marcas deixadas pelo MagSafe.
3. O titânio do iPhone 16 era livre de arranhões?Não. O material resistia melhor a riscos, mas acumulava pequenas marcas ao longo do tempo.
4. A Apple reconheceu oficialmente a falha?Até o momento da publicação não houve comunicado formal; em 2012 a empresa tratou situação semelhante como “normal”.
5. Posso trocar meu aparelho riscado na garantia?Arranhões estéticos costumam ser classificados como desgaste de uso e não cobertos pela garantia padrão.
Imagem: reprodução
6. O problema compromete performance ou apenas aparência?Testes laboratoriais mostram que se limita à estética, sem afetar câmera, tela ou processamento.
7. Vale a pena esperar por uma revisão de hardware?Histórico sugere que a Apple mantém o mesmo material até a próxima geração; esperar significa adiar a compra por um ano.
8. O alumínio pelo menos melhora a temperatura do aparelho?Sim. Reviewers apontam menor aquecimento em jogos intensos em comparação ao iPhone 16 Pro.
O iPhone 17 traz avanços internos e melhor dissipação de calor, mas o retorno ao alumínio recriou um velho problema: arranhões prematuros. Quem prioriza aparência deve somar capa e película ao orçamento e avaliar se o visual “premium” resiste à rotina. Antes de comprar, confira a política de troca da loja e analise se a desvalorização futura compensa o investimento. Quer se manter informado sobre novidades e possíveis atualizações? Assine nosso alerta gratuito e receba análises completas em tempo real.
Se já adquiriu o iPhone 17, aplique uma película de hidrogel nas laterais logo após o unboxing, além da tradicional proteção de tela. O material flexível cobre a moldura inteira e reduz o contraste dos riscos, mantendo o dispositivo apresentável por mais tempo.
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