A TP-Link ampliou a linha Tapo de dispositivos para casa conectada com o lançamento da Tapo DL100, uma fechadura inteligente que combina teclado físico, conexão Wi-Fi e preço reduzido. Vendida nos Estados Unidos por cerca de US$ 70, a novidade busca oferecer recursos presentes em modelos mais caros sem exigir hub ou assinatura.
O modelo utiliza quatro pilhas AA, promete autonomia de até dez meses via Bluetooth e sete meses quando conectado à rede sem fio de 2,4 GHz. Caso a bateria se esgote, o usuário pode alimentar o dispositivo temporariamente por meio de uma porta USB-C localizada na parte inferior.
A fechadura permite até 200 códigos PIN diferentes com níveis de permissão customizáveis. Há ainda geração de combinações temporárias para visitantes, prestadores de serviço ou entregas. Funções de segurança incluem o recurso Scramble PIN – que aceita números aleatórios antes ou depois da senha correta – e bloqueio automático após número de tentativas falhas definido pelo usuário.
Em termos de integração, a DL100 é compatível com Amazon Alexa, Google Assistente, SmartThings e IFTTT. O produto não oferece suporte a Apple HomeKit, Thread ou Matter. Também não traz reconhecimento de impressão digital nem geofencing, diferenciais reservados à versão Tapo DL110, vendida por cerca de US$ 150.
O corpo externo combina acabamento preto e prateado, com teclado retroiluminado de botões físicos e cilindro mecânico tradicional para chave reserva. O equipamento possui certificação ANSI/BHMA Grau 3 – nível de entrada para uso comercial – e proteção IP54 contra poeira e respingos d’água, suficiente para ambientes residenciais típicos.
A instalação dispensa ponte de comunicação e leva menos de 15 minutos em portas que já possuam furação para deadbolt padrão. Basta um parafuso Phillips para fixar o conjunto interno à placa de montagem e concluir a configuração inicial via aplicativo Tapo.
Depois de parear a DL100, o app permite:
O comando remoto de abertura ou fechamento funciona por internet, mas pode apresentar pequenos atrasos de alguns segundos, de acordo com relatos de uso. Assistentes de voz realizam a tarefa sem dificuldades na maior parte do tempo.
No segmento abaixo de US$ 100, a principal rival é a Wyze Lock Bolt, que inclui leitor biométrico e controle local por Bluetooth, porém não oferece Wi-Fi. Para quem prioriza acesso remoto, monitoramento em tempo real e integração a assistentes virtuais, a DL100 se destaca como alternativa direta.
Para estender a vida útil das pilhas, ative o modo de economia que desliga o Wi-Fi automaticamente nas horas em que a casa costuma ficar vazia. O módulo volta a se conectar no horário programado, mantendo o acesso remoto quando necessário.
Quantos códigos de acesso posso cadastrar? Até 200 combinações PIN diferentes.
Imagem: pcworld.com
A fechadura funciona com Apple HomeKit? Não, apenas com Alexa, Google Assistente, SmartThings e IFTTT.
Preciso de hub ou bridge? Não. O Wi-Fi integrado dispensa dispositivos adicionais.
Qual é a autonomia das pilhas? Aproximadamente dez meses via Bluetooth ou sete meses em Wi-Fi contínuo.
Existe desbloqueio por impressão digital? Não neste modelo; a função está presente na Tapo DL110.
O produto é resistente à chuva intensa? Possui certificação IP54, adequada a respingos, mas não a jatos de alta pressão.
É possível criar senhas temporárias? Sim, o aplicativo gera códigos válidos por período definido pelo usuário.
O histórico de acesso mostra quem abriu a porta? Sim, cada código é associado a um usuário e registrado no log do app.
Com preço agressivo, conectividade Wi-Fi nativa e gestão avançada de códigos, a TP-Link Tapo DL100 oferece conjunto competitivo para quem busca automatizar a porta de entrada sem gastar muito, ficando apenas atrás de modelos mais caros em funções premium como biometria e compatibilidade com HomeKit.
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