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ToggleCom a expansão gradual da quinta geração de redes móveis, o consumidor brasileiro enfrenta uma decisão direta: optar por um smartphone 4G mais barato ou investir em um modelo 5G já preparado para o futuro. Em 2025, o debate continua atual, uma vez que o sinal de 5G ainda não cobre todos os municípios do país e os preços dos aparelhos permanecem com diferenças que podem pesar no orçamento.
Cobertura e velocidade: onde o 4G ainda sustenta o dia a dia
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o 5G está presente hoje em 895 cidades, concentradas principalmente nas capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes. A previsão oficial de cobertura plena vai até 2029, mantendo milhares de localidades apenas no 4G pelos próximos anos.
Na prática, o 4G entrega velocidades que variam entre 20 e 50 Mbps, suficientes para redes sociais, streaming em Full HD e chamadas de vídeo. Nessas condições, usuários que vivem fora das áreas cobertas pelo 5G ou não se deslocam com frequência podem manter um aparelho 4G sem perda funcional.
Já o 5G alcança picos próximos a 500 Mbps e oferece latência inferior a 10 ms. Esse ganho reduz o atraso em jogos on-line, videoconferências de alta resolução e aplicações em nuvem. Ainda assim, quem estiver em cidades pequenas ou zonas rurais não perceberá mudanças reais se o sinal de quinta geração não estiver disponível.
Comparação de preços: diferença que varia por modelo
No segmento de entrada, o Galaxy A16 ilustra bem a escolha: a variante 4G parte de R$ 949, enquanto a versão 5G custa cerca de R$ 1.089. O acréscimo de R$ 140 representa pouco mais de 14 % de diferença, porém pode ser decisivo para quem prioriza o menor desembolso.
Em modelos de categoria intermediária, a diferença sobe. O Redmi Note 14 4G parte de R$ 1.093; já o 5G sai por volta de R$ 1.470, oscilando em R$ 377. Nessa faixa, o ganho de desempenho precisa ser avaliado frente ao orçamento e ao tempo de uso planejado para o aparelho.
O mercado deve manter essa distância de valores até que a produção de chipsets 5G se torne padrão em todas as linhas, algo previsto para depois de 2026. Até lá, consumidores dispostos a economizar podem preferir o 4G, especialmente se trocarem de smartphone antes de três anos.
Quando o 5G faz sentido imediato
Moradores de capitais e regiões metropolitanas já cobertas pela rede de quinta geração notam vantagens em tarefas que exigem grande largura de banda ou baixa latência. Empresas que dependem de smartphones para vendas via vídeo, motoristas de aplicativo que precisam de atualização constante de mapas e jogadores competitivos on-line encontram benefícios mensuráveis no 5G.
Além disso, quem pretende manter o mesmo celular por um ciclo longo, superior a quatro anos, ganha segurança ao escolher um modelo 5G agora, evitando uma troca compulsória quando o 4G começar a ser desativado em centros urbanos.
FAQ
1. O 4G será desligado em breve? Não há cronograma oficial de desligamento. A Anatel trabalha com coexistência por vários anos, especialmente em localidades menores.
2. A bateria dura menos no 5G? Em uso contínuo de dados, o consumo é maior, mas fabricantes otimizam software para equilibrar gasto energético.
3. Posso usar chip 4G em celular 5G? Sim. O aparelho reconhece a rede disponível e alterna automaticamente.

Imagem: Internet
4. O 5G melhora ligações de voz? Chamadas seguem no padrão VoLTE; a principal diferença está na qualidade de vídeo e velocidade de dados.
5. Jogos on-line mudam muito? Em cidades cobertas, a latência menor reduz travamentos e melhora a resposta nos títulos competitivos.
6. Vale a pena esperar promoções de 5G? Se o uso atual é bem atendido pelo 4G, aguardar descontos pode ser mais racional financeiramente.
7. Todos os planos oferecem 5G? TIM, Claro e Vivo já incluem 5G em pacotes principais, mas consulte a disponibilidade local antes de contratar.
8. Equipamentos antigos perdem suporte? Smartphones 4G continuarão recebendo atualizações de segurança enquanto estiverem dentro da política de cada fabricante.
Dica Bônus
Prefira aparelhos 5G se viajar com frequência para capitais ou precisar de internet rápida para trabalho remoto.
Conclusão
Em 2025, a escolha entre 4G e 5G depende basicamente de local de residência, perfil de uso e orçamento. Quem vive fora da cobertura de quinta geração, utiliza aplicações comuns e busca economia pode manter um celular 4G sem prejuízo. Já moradores de áreas atendidas, profissionais que dependem de alta velocidade e consumidores que planejam longa vida útil para o aparelho encontram vantagem imediata no 5G. Sem data de desligamento do 4G, a decisão continua livre, cabendo ao usuário pesar custo, necessidade e futuro da rede.
Para analisar modelos específicos e comparar preços atualizados, consulte nosso guia de compras, que reúne listas detalhadas por categoria.
Agora que você conhece as diferenças práticas e financeiras entre 4G e 5G em 2025, avalie suas prioridades, defina seu orçamento e escolha o smartphone que combina desempenho com economia. Boas compras!